Somente ser: MÃE!

Uma semana especial iniciando, dias de muitos movimentos em todo Brasil em função do dia das mães que é comemorado no segundo domingo de maio. Esta data tão representativa, é considerada mais que um dia comum, é um dia de representação de sentimentos e de agradecimentos para as grandes mulheres que são as mães.
Dizem que quando nasce um filho, nasce uma mãe e esta premissa é uma grande verdade. Quantas de nós, vivemos uma maternidade “sonhada”, dos contos de fadas, da ilusão implantada, da romantização nos apresentada quando estamos gestando?! Sim, vivemos algo que não é real naquele momento, mas que alimentam a alma. Mas, quando nasce aquele bebezinho a realidade é nos apresentada rapidamente.

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Sofremos inicialmente com os desgastes diários, das dúvidas maternas, da transformação psicológica acelerada a partir de então. São novas concepções, rupturas, adequações de uma vida que traz um novo ser para o seio familiar. Aquela pessoa não é a mesma: se tornou mãe! A mulher muda. A maternidade a transforma. E precisamos entender o que isso significa para as mulheres e para seus filhos.
Sabemos que a figura materna é fundamental para a construção do sujeito. Com a orientação, inicia uma jornada de desenvolvimento daquela criança e com passar dos anos, os desafios vão modificando. Este não é o ponto que desejo dissertar, mas a mulher em constante transformação e a busca de sua verdadeira identidade.
São tantas transformações no corpo, na mente, na rotina que desgasta a mulher profundamente. Infelizmente este é um assunto que não é tão abordado como a “doce maternidade” e acaba prejudicando a informação e a ajuda necessária às mães, logo após o parto.
Falar de saúde mental materna é fundamental para que o mundo a sua volta desperte para esse assunto e saibam acolher, compreender e lhe dar com as alterações que este novo período traz. No entanto sabemos a maternidade é eterna! Nunca acaba!
Independente da fase que uma mãe se encontra, a maternidade é mais vivida em sua plenitude quanto mais feliz e realizada a mãe se sentir nas demais áreas da vida. Qualquer investimento que a mãe faz enquanto mulher, irá refletir e ser o modelo futuro para a criança, orientando-a na forma como deve se relacionar consigo e com o mundo.

Mas também aquela ideia e aspiração forçada de supermulher ou super mãe só atrai stress, angústia, frustações e desilusões. Ideais de perfeição só existem na história contata porque são irreais e inimigas do bem estar emocional.
As crianças não precisam de mães perfeitas, precisam de mães boas suficientes para apresentarem suas dificuldade e tropeços, vitórias e derrotas, dificuldades e facilidades… que são reais e verdadeiras.
Digo sempre que mostrar aos nossos filhos nossas falhas e vulnerabilidades é a forma mais precisa de apresentá-los o quanto somos gigantes, reais e ainda, somos seres em constantes transformações buscando ser melhores a cada dia. Isso é o que nos aproxima dos nossos filhos verdadeiramente.
Afinal, o que é ser mãe? Ser mãe é viver com paradoxos e inquietações constantes. Ser mãe, é sentir orgulho do seu filho a cada descoberta, a cada passo, a cada novo dia. É aprender, é entender, perdoar, sofrer, se alegrar, renascer, mas acima de tudo é aprender o significado da palavra amor. Este sim, é nosso maior triunfo: saber amar!
Quero deixar aqui meu forte abraço para todas a mamães nesta semana especial.

Fonte: https://colegioformosa.com.br/

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