Saúde mental em pleno século XXI

Leonardo Abrão , Psicólogo e Criador da campanha Janeiro Branco - Foto: Divulgação
Leonardo Abrão , Psicólogo e Criador da campanha Janeiro Branco  - Foto: Divulgação
Leonardo Abrão , Psicólogo e Criador da campanha Janeiro Branco – Foto: Divulgação

 

Campanha para conscientização a saúde mental,  foi criada por psicólogo de Uberlândia

Com foco em colocar temas da “Saúde Mental” em evidência na sociedade, chamando a atenção dos indivíduos, das autoridades e das instituições sociais para tudo o que diz respeito aos universos mentais, comportamentais e subjetivos dos seres humanos, foi criada a campanha Janeiro Branco.

Idealizada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, a campanha foi criada em janeiro de 2014 após psicólogos de Uberlândia, no Triângulo Mineiro irem às ruas, instituições e às mídias da cidade para falar a população sobre “Saúde Mental”, “Saúde Emocional”, “sentido de vida”, “qualidade emocional de vida” e “harmonia nas relações humanas”.

Desde 2014 o Janeiro Branco vem se consolidando como a maior campanha do mundo em prol da construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. Profissionais liberais, instituições sociais, políticos, artistas, líderes religiosos e cidadãos sensíveis à causa têm abraçado a causa e o foco principal.

Em sua 9ª edição o Janeiro Branco, faz um alerta à humanidade: em tempos de prolongada pandemia, de crises sanitárias, sociais, políticas, ecológicas e econômicas em escala global, o mundo pede pela Saúde Mental. Estudos recentes produzidos por diferentes tipos de instituições sociais em vários países do mundo alertam a população para o importante desafio que a humanidade não deve deixar de lado:  a criação de uma cultura de Saúde Mental em meio a todas as relações das quais os seres humanos participam.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia interrompeu serviços essenciais de Saúde Mental em 93% dos países do mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia. Outro estudo, desenvolvido pelo Instituto Ipsos e encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, concluiu que 53% dos brasileiros achavam que sua Saúde Mental “tinha piorado bastante no último ano”.

Em um recente estudo realizado pela FIOCRUZ e outras seis universidades nacionais, enquanto 40% da população brasileira apresentavam sentimentos frequentes de tristeza e de depressão, outros 50% da mesma população apresentavam frequentes sentimentos de ansiedade e de nervosismo. Em relação às faixas etárias iniciais da vida, uma pesquisa conduzida pelo UNICEF/Gallup mostrou que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em ‘realizar coisas’.

De acordo com Leonardo Abrahão, psicólogo, palestrante, escritor e criador do Janeiro Branco, os últimos dois anos acrescentaram novos desafios às antigas demandas da Saúde Mental, mas, também, destacaram a importância para a humanidade. Ainda, de acordo com o psicólogo, a boa notícia é que Saúde Mental tem jeito sim desde que as pessoas, instituições e inclusive autoridades saibam o seu verdadeiro papel.  

O idealizador da campanha ainda afirmou que continuará na missão de orientar pessoas, instituições sociais, mídias e autoridades públicas em relação a tudo o que pode e deve ser colocado em prática frente à inegável verdade de que “o mundo pede Saúde Mental!”.

Para acompanhar as ações realizadas pela campanha Janeiro Branco em todo o país, basta acompanhar as redes sociais: janeirobranco.com.br e @janeirobranco.

 

Jadir Júnior | Redação

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