A união feita pela criatividade

A união feita pela criatividade

A história de amor que trouxe o arquiteto John F. Rasile para o Brasil

Uma boa história de amor é aquela inesperada e que faz a gente se envolver. Escritores precisam ser bem criativos para nos fazerem suspirar com os lindos romances. Essa criatividade não falta para o arquiteto John Francis Rasile e para pintora e designer de joias, Sueli Chibli Rasile.

Mesmo eles não trabalhando com literatura, quem uniu o casal foi a criatividade. Sueli, que já era joalheira, foi convidada para fazer um curso de pintura com Alexandre França. Inicialmente, ela não queria, mas teve um sonho que a fez aceitar o convite. “Uma noite eu tive um sonho que uma senhora chegou em mim e disse para eu fazer o curso de pintura porque isso abriria portas para o meu futuro. Eu acordei lembrando desse sonho e fiquei com vontade de fazer o curso”, contou.

Após terminar o curso, Sueli começou a focar no trabalho de pintura e sempre levava o seu trabalho para exposições. Em conjunto com outros artistas, ela alugou uma casa em Ilha Bela-SP para montar ateliês para cada um e uma loja na parte da frente. Foi lá, que o trabalho de Sueli foi descoberto pela jovem Mariana, violinista brasileira que mora nos Estados Unidos. A jovem estava no país para o casamento da tia e comprou dois quadros da pintora.

Sueli não chegou a conhecer Mariana, mas a jovem fez muita propaganda do trabalho da artista. Ela dizia que via música nas artes de Chibli Rasile. Por conta disso, a tia da violinista foi até o ateliê para conhecer a mulher por trás das lindas obras. Elas se tornaram amigas e chegaram até a trabalhar juntas na área da joalheira.

Mariana voltou ao Brasil com o companheiro para visitar a tia e finalmente conheceu Sueli. O namorado da violinista era sobrinho de John. Por intermédio do casal, o arquiteto e a pintora se conheceram e se apaixonaram no ano de 2008. “Ele me mandou um e-mail dizendo que tinha comprado as passagens para vir ao Brasil, se apresentou e disse que gostaria me conhecer”, relembrou.

John veio a primeira vez com a família para Ilha Bela, mas depois não conseguiu mais ficar longe da amada. Em 2009, o casal oficializou a união e se mudou para os Estados Unidos por sete anos. “Foi tudo muito rápido, muito intenso. Foi a pintura que me abriu a porta para eu ter esse relacionamento lindo com o meu John”, diz Sueli.

O arquiteto perdeu os pais e o casal decidiu vir para o Brasil, onde o casal continua até hoje. Em Uberlândia, John Rasile fez um curso de aprimoramento na Unidade Federal de Uberlândia (UFU) para entender melhor da arquitetura brasileira e treinar o português. Ambos trabalham a criatividade e levam o nome da cidade para o mundo inteiro.

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