As transformações da mulher na gestão familiar

A modernidade trouxe muitas mudanças no formato das famílias. Não me refiro a composição das estruturas familiares, da diversidade e nem dos novos arranjos, mas sim as mudanças observadas no modelo tradicional da família que vem tomando uma configuração interna diferente com relação a transformação da mulher.

Claro, posso explicar. Sabemos que as famílias atuais estão se estruturando de formas variadas, considerando o tempo, o lugar, o modelo sócio-econômico (principalmente), transformando consequentemente a forma de pensar, as atitudes, crenças, valores, expectativas e principalmente a relação entre os membros deste núcleo e ainda mais a história da mulher nas últimas décadas.

É notório que a mulher de hoje é bem diferente de uma década atrás, quanto mais se falarmos em 50, 100 anos… Ocupamos nosso espaço público, de trabalho, de posicionamento. Conquistamos direitos legais e autonomias de escolhas, principalmente as afetivas e profissionais.

Hoje uma mulher não tem mais o “prazo” para se casar. Ela escolhe se quer ou não quer. Ela escolhe como será essa relação, se terão filhos ou não e toda a conjuntura etc… as relações estão abertas. Estamos na era da liberdade de pensamentos e ações. Nem cabe aqui falar sobre os casamentos arranjados, dotes, interesses financeiros, troca de favores: isso é coisa do passado.

Quero mesmo é falar sobre essa nova mulher: a moderna. Esta que se desdobra em mil para dar conta de tudo. Daquela que deseja passear, curtir, viajar para conhecer o mundo, se descobrir sexualmente, mas também aquela que deseja estudar, se especializar, ser auto suficiente financeiramente, ter independência, ter essência própria e fazer a sua história.

É inegável dizer que estamos na década da ansiedade, depressão entre outros transtornos, mas é que o tempo parece pouco para vivermos tantas coisas. Não apenas para a mulher mas para todos desta década onde o tempo tem muito valor.

O feminino ainda impera. A mulher se transformou muito, mas ainda somos nós as referências do homem e dos filhos. O fortalecimento da família na maioria das vezes se dá pela insistência e administração da mulher, que participa das escolhas e muitas vezes é quem define o caminho.

Não posso deixar de mencionar que às vezes é a provedora ou contribui ativamente na área financeira. Também posso ressaltar o papel emocional da gestão familiar. Acredito que este seja o papel principal da mulher ao longo dos anos: aquela que administra diversos papéis.

Temos o dom de saber conduzir um lar, as dificuldades e administrar toda a casa. Temos o dom da afetividade, da feminilidade. É o que nos diferencia. Não quero em momento algum desmerecer o papel do homem, mas sim enfatizar as qualidades da mulher. E ainda da mulher contemporânea!

Entendo que a sociedade é uma eterna construção e reconstrução de valores, posicionamento e  crenças. Tudo que se tem conquistado historicamente ao longo destes anos, somente vem a somar e enfatizar o novo perfil da mulher contemporânea: moderna, flexível e dona de si.

É um prazer viver este tempo. E para você?

Fonte: https://blog.playkids.com/felicidade-em-familia/

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