Já conversou sobre finanças com seu filho hoje?

“A maioria das pessoas está concentrada em ganhar dinheiro.

O que elas deveriam focar realmente é na sua educação financeira”,

diz Robert Kiyosaki, autor do best seller: Pai rico, pai pobre.

 

A educação financeira é um tema essencial que deve ser abordado desde cedo na vida das crianças. Muitas escolas têm inserido em seu currículo esse assunto por entenderem que quanto mais cedo começarmos a falar desse tema, melhores cidadãos teremos.

Ensinar os conceitos básicos de finanças e promover uma mentalidade saudável em relação ao dinheiro é fundamental para ajudá-las a tomar decisões financeiras responsáveis ​​no futuro, haja vista que essa geração Alpha tem arrecadando cada vez mais cedo dinheiro, através de profissões como as de gamer e outras que a modernidade trouxe. E por outro lado, essa mesma geração tem sido cada dia mais alvo do consumismo desenfreado.

Especialistas concordam que a educação financeira na infância é crucial para o desenvolvimento de habilidades financeiras sólidas e para a formação de uma base sólida para a independência financeira na idade adulta.

Uma das principais razões para trabalhar com as crianças sobre educação financeira é que isso as prepara para lidar com as demandas financeiras do mundo real. Aprender sobre orçamento, poupança, gastos e investimentos desde cedo permite que as crianças desenvolvam uma compreensão saudável de como o dinheiro funciona e como ele pode ser utilizado para alcançar metas e objetivos pessoais. Ao compreender a importância do planejamento financeiro, as crianças têm mais chances de evitar dívidas e problemas financeiros no futuro.

Ensinar educação financeira para crianças ajuda a desenvolver habilidades essenciais, como o pensamento crítico, o raciocínio lógico e a tomada de decisões. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Brasil, a educação financeira é considerada uma competência transversal que deve ser trabalhada ao longo de toda a educação básica. Ensinar sobre fianças contribui para a formação integral dos estudantes, preparando-os para enfrentar desafios e oportunidades relacionados à gestão financeira em suas vidas pessoais e profissionais.

Ao aprender a fazer escolhas financeiras, as crianças adquirem habilidades que serão úteis em todas as áreas de suas vidas. Elas aprendem a avaliar opções, a considerar os prós e contras, a definir prioridades e a fazer escolhas conscientes. Os especialistas enfatizam a importância de ensinar as crianças sobre a diferença entre necessidades e desejos. Ao compreender que nem tudo que se deseja é uma necessidade essencial, as crianças aprendem a fazer escolhas responsáveis ​​e a evitar gastos impulsivos. Essa compreensão também ajuda a desenvolver uma mentalidade de gratidão e apreciação pelo que se tem, promovendo o consumo consciente e evitando o desperdício.

Além disso, a educação financeira na infância contribui para a construção de uma cultura de responsabilidade financeira. As crianças aprendem a valorizar o trabalho árduo e a importância de poupar e investir para o futuro. Elas compreendem que o dinheiro não é infinito e que é necessário planejar e gerenciar recursos para atingir metas de longo prazo. Essa mentalidade promove a independência financeira e a capacidade de lidar com imprevistos financeiros.

Para trabalhar efetivamente a educação financeira com crianças, é importante que haja envolvimento entre os pais e educadores. É necessário fornecer recursos educacionais adequados e incentivar práticas financeiras saudáveis ​​em casa e na escola. O uso de jogos e atividades práticas tornam o aprendizado financeiro divertido e envolvente. Criar espaços e projetos para colocar essas aprendizagens em prática é de suma importância.

Portanto, vamos incentivar nossas crianças experenciarem momentos práticos e cotidianos relacionados à vida financeira. É de grande valia convidá-las para participar do orçamento familiar e conscientizá-las sobre a importância do planejamento que envolve as ações de ganhar, orçar e poupar.

 

Referência:

Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.

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