O jovem e os desafios no Ensino Superior

O jovem e os desafios no Ensino Superior
O jovem e os desafios no Ensino Superior
(Imagem: Nina Fotografia)

O jovem e os desafios no Ensino Superior

“A experiência universitária é muito maior que uma simples aquisição de técnicas profissionais, pois é lá que adentramos ao mundo profissional com relações que ultrapassam os bancos escolares e nos acompanham pela vida toda”

O início da formação universitária é repleto de mudanças que interferem no desenvolvimento psicológico de jovens estudantes, principalmente em razão da responsabilidade de escolher uma profissão. As famílias e os próprios jovens são forçados a fazer uma escolha, cuja decisão traz consequências emocionais e financeiras para o projeto de vida. A passagem da adolescência para a vida adulta é marcada por vários ritos, mas o ingresso na universidade é um dos mais importantes, pois em alguns casos combina-se a escolha profissional, a saída de casa, a mudança de cidade, o aumento da responsabilidade e as expectativas.

A partir de uma perspectiva psicológica, a maturidade pode ser compreendida pela comparação entre os recursos (cognitivos e afetivos) que o indivíduo dispõe e os recursos que são necessários para lidar com uma tarefa ou desafio. Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos estamos sujeitos.

Nesse período de assimilação da nova rotina, o apoio emocional da família é fundamental sempre centrado no diálogo, no apoio à adaptação e na troca de experiências com os mais jovens.

Sair do ensino médio e, consequentemente deixar amizades que os acompanharam por diversos anos, pode ser muito difícil para alguns. Na universidade, novas amizades devem ser conquistadas e novos vínculos afetivos criados, o que os ajudará a superar as dificuldades de adaptação. A experiência universitária é muito maior que uma simples aquisição de técnicas profissionais, pois é lá que adentramos ao mundo profissional com relações que ultrapassam os bancos escolares e nos acompanham pela carreira, formando nosso “network”.

A responsabilidade do aprendizado que antes era dever da escola é legado ao jovem estudante. A autonomia no aprendizado, a administração do tempo e os métodos de estudo passam a ser do próprio aluno já que não há um controle e monitoramento por parte dos docentes e das instituições.

Temos notado que o sucesso profissional tem ultrapassado os limites do conhecimento teórico e que é necessário habilidades e competências que permitam a consecução dos objetivos. Competências são ações fundamentadas e assertivas frente a novos desafios. O profissional do futuro deve desenvolver habilidades, como resiliência, empatia, liderança, criatividade, agilidade, inteligência emocional e relacional. Nossos jovens, frutos da geração Z e Milleniuns, precisam ser estimulados, mesmo em um mundo tão tecnológico e individualista, a estabelecer relações que permitam o desenvolvimento dessas habilidades. Finalizo com a frase de nossa querida Reitora Profª Marlene Salgado de Oliveira: “A Universidade é um sopro, mas o voo é de cada um”.

Prof. Marco Antônio Socreppa

Vice Reitor da UNITRI

Mestre em Administração de empresas na UNITRI

Módulo cursado na Saint Louis University em Chicago

Especialista em gestão de qualidade e custos

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