Nem sempre o progresso tem cara de vitória. Concorda?

Já parou para pensar nessa premissa: nem sempre o progresso tem cara de vitória! É isso mesmo. Muitas vezes ficamos focados numa grande realização e nos esquecemos das pequenas conquistas ao longo do processo.

Aprendemos desde pequenos a associar progressos com aplausos, medalhas, retornos financeiros, conquistas grandiosas e marcos visíveis. Mas alguns progressos não são concretos e vem com “estrelinhas”. Na maioria das vezes, aparece no silêncio, com uma lágrima de emoção contida, um frio na barriga, um “não” firme que foi difícil de dizer.

Progresso pode ser levantar da cama num dia de tristeza. Pode ser sair de uma relação conturbada. Pode ser conseguir fazer um jejum, aquele tão almejado. Realizar uma atividade física que a tempos era planejada.  Pode ser conseguir sair do trabalho e se dar um momento de prazer com um café, um livro ou um filme. Pode ser aprender a dizer “eu mereço” ou “isso não é suficiente para mim”. Parou para pensar nisso?

Pode também não responder, não explicar, não insistir. Confesso que no meu auge dos 40 anos, esse aprendizado fez toda a diferença na minha vida. Posicionamento para mim mesma! Me escolher independentemente da situação, me sentir respeitada por mim mesma me fez me sentir feliz em qualquer lugar e momento.

Quantos de nós crescemos por dentro, calados enquanto o mundo lá fora acha que estamos paradas? Quantos de nós renascemos no escuro, sem que ninguém veja?

Por isso que precisamos estar atentos. O progresso nem sempre vem embrulhado de presente ou como um troféu, curtidas e aplausos. Muitas vezes ele aparece com a paz no coração, um olhar calmo, na leveza da execução de uma rotina diária, na consciência atenta.

Nós nunca ficaremos satisfeitos por muito tempo e não há nada de errado nisso. Importante é entendermos o quanto antes que tudo é transitório.

Que possamos honrar cada um de nós que estamos caminhando de volta para si mesmos, mesmo que os passos estejam lentos e que o mundo não aplauda. Por que vencer às vezes, é não desistir.

Esse é um convite para que você repense a forma como visualiza seus sonhos e questione seus padrões dentro de si mesma. Depois me conte!

Fonte: https://pt.linkedin.com

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