O mês de dezembro tem um brilho próprio, uma energia diferente. Junto vem as confraternizações, ações solidárias, campanhas, reencontros e aquele sentimento de amor, de leveza, de sentimentos bons e compartilhamento.
Sabemos que neste mês as pessoas estão mais suscetíveis, mais “abertas” e é quando a solidariedade aflora. Conforme os dicionários, solidariedade é um sentimento que leva alguém a tentar ajudar outras pessoas. E quando isso acontece, geramos um movimento que incentiva uns aos outros e promove a construção de um espaço melhor e saudável.
Sobre este assunto podemos fazer muitas reflexões: por que uma pessoa ajuda outra apenas numa determinada época? Por que outros o fazem constantemente?
Ser solidário é uma condição. Entendo que muitas vezes as pessoas não possuem condições em ajudar outras. Algumas vezes por não ter este intuito, outras por não ter condições emocionais ou financeiras.
Por outro lado, percebemos que o sentimento de humanidade também surge, como dizem: “do nada”, em momentos de necessidade como ajudar pessoas que passam por conflitos de perda como terremotos, guerras, incêndios etc… unir e enviar ajuda é uma demonstração de solidariedade grandiosa. Afinal, houve um sentimento por de trás daquela ajuda.
A solidariedade está disponível para todos. Estar presente na sua comunidade, trabalho, sociedade é individual. Basta ter atitudes boas para o bem comum, se posicionar em favor do próximo quando necessário.
É importante mencionar que ele está em diversas esferas e que não precisamos esperar datas comemorativas para agir em prol de alguém. Muitas vezes as pessoas entendem que ser solidário é ter condições financeiras. O que não é verdade.
Ser solidário é estar sensível as dores do outro, é compartilhar desafios com os mais próximos e até mesmo os que não são. É estar atento as dificuldades do outro e se manifestar para ajudar. É ter sentimentos de generosidade, cuidado, proteção, prestatividade e doação.
Ser solidário é estar disponível. É se prontificar a contribuir com o mundo, com as pessoas que precisam de ajuda. É reconhecer que se pode fazer mais por outro. É ter humildade. É ter alma boa. É dividir o que tem de mais valioso: tempo e sentimentos.
Está chegando o fim do ano e reflita se você tem realmente sido solidário no seu dia-a-dia ajudando um idoso a carregar uma sacola, indo-o ver e escutá-lo por algumas horas. Se tem dado a real atenção aos seus familiares que estão precisando de acolhimento e presença. Se tem contribuído para um ambiente harmônico na sua casa e no seu trabalho.
A solidariedade acontece nos pequenos gestos também. Exige um olhar atento, empático e sensível às necessidades do outro.
São muitas as reflexões que podemos fazer para entendermos como temos sido e como podemos ser melhores. Participar de campanhas, ajudas pontuais super vale a pena, mas o principal é fazer ao bem a partir dos mais próximos. Seja real com você mesmo e me diga se no próximo ano terá condições de superar este ano.
É isso aí! Sejamos solidários sempre.
As vezes sim, mas me falta mais interação .
As vezes sim, mas me falta mais interação .
Verdades