Nesta quinta-feira, 11, os motoristas do transporte público de Uberlândia deram início a uma greve em protesto a falta de pagamento e reivindicando mais segurança no ambiente de trabalho durante a pandemia de Covid-19.
Na última sexta-feira, 5, os motoristas paralisaram o funcionamento de ônibus no Terminal Central e nas estações de ônibus da cidade. A decisão aconteceu após os funcionários serem informados que teriam o salário de fevereiro parcelado. De acordo com o comunicado divulgado para os trabalhadores, a mudança seria por conta da queda de passageiros devido a pandemia de Covid-19.
Hoje, os funcionários deram início oficialmente com a greve. De acordo com os trabalhadores envolvidos, eles também estão lutando para melhorar as condições sanitárias no ambiente de serviço. Eles afirmam que os ônibus não estão sendo higienizados como deveriam. Já a Prefeitura de Uberlândia, informou no início da semana que todos os veículos são sanitizados pelas empresas responsáveis pelo serviço na cidade. Já nos terminais Santa Luzia, Umuarama, Planalto e Industrial, o serviço é realizado pelos funcionários da Companhia de Administração de Terminais Urbanos e Centros Comerciais (Comtec), responsável pelos equipamentos. Por fim, a limpeza nos terminais Novo Mundo e Dona Zulmira e estações é realizada por uma empresa terceirizada pelo município.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett) e empresas de transporte urbano de Uberlândia lamentaram o transtorno gerado pelo Sindicato dos Trabalhadores, com o não cumprimento da liminar deferida pela Justiça de Trabalho. Eles informaram que a liminar determinava que, ocorrendo a greve, o Sindicato dos Trabalhadores deveria garantir o funcionamento de, no mínimo, 60% da frota de transporte coletivo em Uberlândia. No caso, com o não cumprimento da liminar, será aplicada ao Sindicato a multa diária de R$ 50.000,00. Além da multa, a greve passa a ser considerada ilegal e abusiva, dando às empresas o direito de tomar medidas administrativas e legais cabíveis. “As empresas reiteram que o não cumprimento da liminar, nesse momento crítico, é um ato irresponsável, considerando que o transporte coletivo se mantém essencial para a locomoção de trabalhadores que estão na linha de frente e para os atuam em atividades essenciais”, disseram.
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