Você já ouviu falar em TDI? O transtorno Dissociativo de Identidade configura pela presença de dois ou mais estado de personalidades distintos. Esse transtorno raro propicia confusão cerebral deixando a pessoa com necessidade de se “refugiar” em outras personalidades. Configura num processo mental responsável pela falta de conexão que a pessoa traz com sua personalidade real.
De repente, alguma coisa acontece, um lapso de pensamento e então surge de maneira espontânea uma outra personalidade. É como se existisse uma outra “pessoa” dentro daquele indivíduo que surge em instantes como se fosse uma troca de personagens, como muito se mostra na dramaturgia. Muito se confunde com dupla personalidade, esquizofrenia, bipolaridade entre outros tipos de quadros psíquicos.
Conforme especialistas da área, a causa se encontra na infância, causado por um grande trauma sofrido pela pessoa em uma determinada fase. Podem ter origens em abusos psíquicos, físicos e até mesmo sexuais. A partir de então, a criança cria um bloqueio passando a desenvolver outra personalidade para se “defender” de alguma situação ou exposição negativa e prejudicial. É como se fosse uma autodefesa.
Para outros especialistas, a falta de contato, pertencimento, ligação afetiva com um adulto é um agravante. Pode ser que o rompimento e trauma emocional seja com o adulto o qual tinha um vínculo forte e quando rompido de forma brusca, gera este tipo de comportamento.
Os sintomas mais comuns de pessoas que possuem este transtorno são amnésias, desmaios, alucinações e pseudoconfusões, ansiedade, mudanças de humor drásticas, automultilação, comportamento autodestrutivo ou impulsividade.
É uma doença que causa muito sofrimento para o indivíduo portador da doença que em muitas vezes é julgado, má interpretado e acaba sendo excluído de algumas relações sociais.
Segundo estudos, a doença não existe cura, mas existe controle. Conforme o site da CNN, no artigo “TDI: entenda o transtorno em que paciente apresenta mais de uma personalidade:, diz o seguinte: “O curso da doença é variável. Alguns pacientes podem apresentar durante uma época de suas vidas e outros podem apresentar o transtorno durante a vida inteira. O tratamento deve ser feito com psicoterapia. O uso de medicamentos psicotrópicos é frequentemente necessário, disse Martins.’, um médico especialista.
Este é um assunto que deve ser lavado muito a sério. Envolve não somente o indivíduo, mas toda a família e as pessoas mais próximas. Entendo que para qualquer resolução de problemas em especial aquele que demanda dedicação, psicologia, humanidade, deve-se preencher inicialmente com muito amor, tolerância e dedicação. Conduzindo desta maneira tudo se tornará mais leve!