Vivemos na Era Digital e temos “o mundo” em nossas mãos. Somos bombardeados o tempo todo por diversas opções: “leia isso”, “veja aquilo”, “ouça isto”! Estamos tão saturados e repletos de opções e entretenimentos que não é possível negar: isso influência nossas crenças, nossos pensamentos e nossas ações, principalmente.
É inegável dizer que de forma inocente e inconsciente permitimos que encham nossa mente com diversas informações que acabam moldando e influenciando nosso ser de alguma maneira.
Começamos o dia com o despertador e logo já pegamos o celular para verificar as mensagens. Me refiro a grande maioria das pessoas que na atualidade não vivem sem a tecnologia.
É a coisa mais normal, sairmos de casa e depararmos com várias pessoas antenadas no celular, com suas atenções voltadas para o aparelho. Ali estão informações, conexão com as pessoas, câmera para registrar momentos e situações entre outros aplicativos.
Ao chegar no trabalho na grande maioria das vezes, nos deparamos com as telas de computadores, tablets, máquinas, pontos eletrônicos, luzes, sons, etc… Vemos tudo, ouvimos de tudo, recebemos informações diretas e indiretas buscando ou não. Com isso nosso cérebro vai absorvendo e acumulando informações visuais, auditivas e sensoriais.
Mas e daí? Poderíamos dizer que já nos acostumamos? Que nosso organismo é preparado? Sim, com certeza temos a condição física que nos permite viver essa realidade, no entanto, o excesso de informação nos adoece.
E assim vamos nos tornando pessoas mais propensas a tomar decisões irracionais, impulsivas, ruins e pouco empáticas, além de proporcionar esgotamento mental e diversas doenças como ansiedade, depressão, vícios entre outras várias.
Na tentativa de sempre estar atualizados com informações, vamos buscando mais informações e nos afetando sem ao menos perceber. Com o tempo este excesso provoca desconcentração, esquecimento, podendo desencadear ou intensificar transtornos de saúde.
Como a tendência de uso de dispositivos e ambientes digitais só tendem a aumentarem, temos que aprender a cada dia mais nos controlar, entender o universo que estamos inseridos e evitar os excessos.
Por este motivo devemos medir e regular o tempo que ficamos “presos” nos aparelhos eletrônicos determinando prazos. Evitar isolamentos. Devemos desenvolver hábitos saudáveis e de autocuidado, praticar atividades físicas regulares para que tenhamos uma vida equilibrada e de qualidade.
Fique atento: o que parece inofensivo pode as vezes ser tornar seu maior problema. O que está em excesso nunca será bom.
Se cuide!