ADEMIR REIS – Analista político e jornalista
MG04854JP
Em apenas quatro meses (2 de outubro) mais de 500 mil eleitores uberlandenses estarão aptos para irem às urnas para eleger Presidente da República, Governador do Estado, um Senador e deputados federais e estaduais.
Grande oportunidade para traçar um novo destino político de Uberlândia, pois tudo indica que caminhamos para imitar 1986 quando a cidade elegeu quatro deputados federais (Chico Humberto, Homero Santos, Luiz Alberto Rodrigues e Virgílio Galassi) e um Senador da República, com quase 3 milhões de votos, o ex-presidente da Associação Comercial e Industrial, Ronan Tito de Almeida, anteriormente eleito duas vezes deputado federal (1978/1982).
O uberlandense nato e apaixonado por sua cidade tem aprendido que a cada quatro anos, sua cidade não lucra em nada quando ajudam a eleger um deputado federal de outra cidade. Vêm, levam os votos (alguns sequer aparecem por aqui no período eleitoral), e nunca mais aparecem. Para se ter uma noção, em 2018, foram quase 100 mil votos para os chamados “paraquedistas”.
O que se sente hoje é que o eleitor de nossa cidade irá votar em candidatos natos e o caminho então faz com que, de apenas um representante hoje, possamos chegar a quatro para o período de 2023/2026 e dentre eles o favoritismo para uma representante feminina de Uberlândia, pela primeira vez com assento na Câmara dos Deputados.
Daí é um salto para as eleições municipais de 2024, quando se elegerá um novo Prefeito para 2025/2028. Odelmo Leão, que em 25 de maio próximo fará 76 anos, fecha seu 4º mandato em 2024 e por força de lei não poderá se candidatar a reeleição.
O caminho então para sucessão poderá vir da Câmara dos Deputados ou até mesmo da Assembleia Legislativa do estado, a não ser que o processo sucessório de afunile para o atual Vice-Prefeito, ou nomes vindos da Aciub, Sindicato Rural ou até mesmo de um clube de lazer.
Quem viver verá!
