Ansiedade infantil existe e precisa de atenção

Não somente os adultos, mas também as crianças acompanham a velocidade e o estresse da vida moderna. É inevitável, pois vivemos tempos em que possuímos diversos gatilhos como redes sociais, estresses financeiros e ambientais que propiciam o transtorno da ansiedade.

A ansiedade é uma resposta natural a situações novas e desafiadoras e se torna um problema quando fica intensa, frequente e interfere na vida da criança. Pode se manifestar de diversas formas como medo, inquietação, dificuldades de dormir, roer unhas, ou até mesmo sintomas físicos como dor de barriga, dor de cabeça, coceiras pelo corpo ou cabeça, dentre outros até a evitação de certas atividades fora de casa.

Os principais tipos de ansiedade infantil são a ansiedade de separação como medo exagerado de ficar longe dos pais. Fobias específicas como medo intenso de objetos, animais, veículos, pessoas (palhaços). Alterações de humor, desmotivação e irritabilidade.

Tem também a ansiedade social que se refere ao medo das interações sociais, como ter que se apresentar em alguns lugares para fazer amizades ou porque foi até aquele local pela primeira vez (aniversários ou encontros) e até mesmo falar em público.

Existem os transtornos de pânico que são crises súbitas de medo intenso, acompanhadas por sinais de falta de ar, tremuras, sudorese e palpitações. Este é bem comum e se apresenta rapidamente.

Existe ainda a TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada). Neste caso, a criança já está bem avançada com relação a estes sintomas acima mencionados. Trata-se de uma preocupação excessiva com diversas áreas da vida (família, escola, saúde).

Os sinais de alerta que os pais devem ficar atentos são, irritabilidade, choro fácil, dificuldades para dormir, pesadelos frequentes, dificuldade de concentração nas atividades e na escola, queixas físicas sem motivo aparente como dores de cabeça e barriga e principalmente a evitação das atividades normais para a idade.

Mas você deve estar se perguntando: como ajudar? Vou lhe dizer, a melhor maneira é validar os sentimentos da criança. Não ignore e nem minimize os sentimentos e medo que ele estará sentindo naquele momento.

Crie uma rotina previsível que lhe dê segurança. Ensine técnicas de relaxamento e respiração para controlar a ansiedade.

Evite a superproteção. Ajude-o a entender e enfrentar os medos e desafios. E se não estiver conseguindo avanço e ansiedade estiver impactando a qualidade de vida da criança, procure um profissional especialista.

Lembre-se: amar é cuidar.

Agora me diga, você conhece ou vive essa realidade em seu lar?

Fonte: https://colegionext.com.br/ansiedade-infantil-entenda-como-voce-pode-ajudar-seu-filho/

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