A busca por uma educação mais inclusiva envolve a criação de ambientes que respeitem e atendam às especificidades de todos os estudantes, independentemente de suas limitações ou desafios. A verdadeira inclusão não é apenas sobre inserir estudantes com deficiência em salas de aula regulares, mas sim garantir que os mesmos tenham acesso a condições adequadas para aprender e participar plenamente. Mendes e Asnis (2023, p. 42) reforça,
“O direito à educação para todos, portanto, não se limita somente a cumprir e aplicar o que está na lei, mais sim, buscar mecanismos igualitários e com equidade que visam o acesso e a permanência de estudantes com ou sem deficiência. Entretanto, é preciso ressaltar que a inclusão de pessoas com deficiência nas instituições escolares requer mudanças e transformações de paradigmas em todo o sistema educacional, além do social e do cultural, buscando oferecer/oportunizar o acesso destes indivíduos ao conhecimento, respeitando seus limites, suas características e suas capacidades para a construção do aprender, saber e fazer”.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, estabelecida em 2008, “o movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação”.
Portanto, faz-se urgente e necessária a implementação de políticas públicas voltadas para a busca de uma educação inclusiva, que oportunize o pleno desenvolvimento de todos os estudantes, garantindo acesso e permanência ao ensino, com respeito às suas individualidades e especificidades.
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