Neste mês de setembro escolhido por representar o mês amarelo que faz o alerta sobre a prevenção ao suicídio e a conscientização sobre a saúde mental. Tema este que deve ser tratado com muita responsabilidade e cuidado.
Sabe-se que os índices a cada ano aumentam significadamente e ocupamos hoje o 8° lugar entre os países que mais ocorrem o suicídio. Um dado entristecedor.
Conforme informações do site do ministério da saúde “Ainda de acordo com a OMS, as taxas mundiais de suicídio estão diminuindo, mas na região das Américas os números vêm crescendo. Entre 2000 e 2019, a taxa global diminuiu 36%. No mesmo período, nas Américas, as taxas aumentaram 17%. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio aparece como a quarta causa de morte mais recorrente, atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.”
Geralmente, os motivos pelos quais a pessoa busca o suicídio são inúmeras e sabe-se também que a pessoa sofre de algum transtorno mental como depressão e ansiedade.
É um misto de sentimentos que a pessoa não consegue explicar. Ela apenas sente aquela dor e não sabe como se livrar dela e assim, como não encontra maneiras de resolução, o suicídio é a forma de parar, sanar aquela dor e sentimento desapareça.
A depressão que por hora falaremos, é uma doença grave, que causa modificações emocionais importantes que influenciam a forma como a pessoa percebe, sente e se relaciona com o mundo.
Geralmente a pessoa não consegue perceber as coisas boas ao seu redor, o que tem de positivo em sua vida e então começa a se isolar. Muitos casos a pessoa nem percebe que esta com essa doença e com o passar do tempo ela pode se agravar. Aí a preocupação.
Conforme o site do www.ibccoaching.com.br “Trata-se de um distúrbio afetivo que faz com que as pessoas que sofrem desse transtorno sintam uma tristeza profunda, que geralmente não passa, independentemente do que elas façam. Este sentimento de tristeza faz com que haja uma perda de interesse, de forma generalizada, por tudo o que antes o indivíduo até gostava de fazer.”
“Além disso, sintomas como desânimo constante, oscilações de apetite, falta de prazer nas coisas, oscilações frequentes de humor, entre muitos outros, podem acabar levando a pessoa que desenvolve a doença a ter cada vez mais pensamentos suicidas, caso não inicie um tratamento adequado.”
Por isso, devemos observar entre as pessoas que convivemos, se as mesmas apresentam algum tipo de sinal que nos faz entender que se trata de depressão. Segue algumas dicas:
- Mudanças constantes de sono; sonos agitados, insônia;
- Isolamento familiar ou social de forma repentina;
- Diminuição de rendimento brusco no trabalho, na escola;
- Comentários como “não aguento mais”, “prefiro morrer a ter que passar por isso”, “não vejo nenhuma solução a não ser a morte”
- Uso de roupas diferentes a fim de esconder multilação ou autoagressão.]
Lembre-se: a pessoa sempre dará um sinal para alguém. Fique atento e acolha qualquer pessoa que busque sua ajuda ou mesmo aquela que apenas dá sinais.
