Dificuldades de lidar com o “não” na formação emocional

Para muitos, lidar com o “não” pode ser um desafio em nosso cotidiano, tanto para crianças, adolescentes quanto para adultos. Desafios estes, muitas vezes pela falta de habilidades de autocontrole, incapacidade de gerenciar frustrações e a ausência de limites claros desde a infância. Lidar com o não em determinados momentos da vida, é importante para o desenvolvimento emocional saudável e para a construção de um indivíduo consciente de seus direitos e deveres na sociedade.

Um caso esta semana no país chama a atenção, um adolescente, após uma discussão com os pais que retiraram seu celular, chegou ao ponto de premeditar e tirar a vida de todos os membros da família. Este triste episódio nos faz refletir sobre os desafios que muitas famílias enfrentam em relação ao diálogo e à saúde mental. Especialistas enfatizam a importância do apoio emocional e do acompanhamento de crianças e adolescentes, especialmente durante períodos de maior estresse. A tragédia ressalta a necessidade urgente de abordagens preventivas e de uma maior atenção às dinâmicas familiares, que muitas vezes podem ser negligenciadas até que ocorra uma tragédia.

Portanto, uma reação extrema pode ser causada por problemas de saúde mental como depressão e ansiedade, exposição à violência em mídias digitais sem supervisão, ausência de limites claros, modelos de comportamento inadequados por parte de adultos, e falta de apoio emocional necessário.

Essa tragédia enfatiza a importância de um acompanhamento próximo do desenvolvimento emocional das crianças, do diálogo aberto entre pais e filhos, da busca por ajuda profissional quando necessário e da criação de um ambiente familiar que promova a comunicação e o respeito mútuo. Além disso, reforça a necessidade de políticas públicas que ofereçam suporte psicológico acessível e programas de educação emocional nas escolas, visando prevenir comportamentos extremos e promover o bem-estar psicológico desde cedo. É essencial que a sociedade como um todo reconheça e valorize a importância da saúde mental e do apoio contínuo para crianças e adolescentes, criando redes de apoio que envolvam famílias, escolas e profissionais de saúde.