Produção sobre “pai da bomba atômica” conquista sete prêmios, incluindo melhor ator e melhor filme. “Pobres criaturas” é premiado com quatro estatuetas, e drama “Zona de interesse” é o melhor estrangeiro.
Com 13 indicações, Oppenheimer era o favorito na 96ª premiação do Oscar da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood, seguido de Pobres criaturas, indicado para 11 premiações, e de Barbie, com sete.
Ao final da noite, o filme sobre o “pai da bomba atômica” levou sete estatuetas, bem menos do que o esperado, embora tenha vencido em algumas das principais categorias, como melhor ator (Cillian Murphy), diretor (Christopher Nolan) e melhor ator coadjuvante (Robert Downey Jr.), e na principal premiação da noite, a de melhor filme.
Pobres criaturas, uma história inspirada pela temática de Frankenstein, levou quatro Oscars, incluindo melhor atriz para Emma Stone. Barbie, por sua vez, teve de se contentar com uma única premiação, a de melhor canção original para What was I made for?, composta e interpretada por Billie Eilish, que faturou seu segundo Oscar.
O filme britânico Zona de interesse, de Jonathan Glazer – um drama sobre o Holocausto baseado no livro homônimo de Martin Amis, venceu os Oscars de melhor filme estrangeiro e melhor som. Ao receber o prêmio, Glazer fez menção aos ataques do grupo extremista Hamas a Israel, em 7 de outubro do ano passado, e à operação militar de Israel na Faixa de Gaza. “Nosso filme mostra até onde a desumanização, na sua pior forma, pode nos levar”, afirmou.