Pode não parecer, mas a disformia corporal tem se tornado mais comum no Brasil do muitos pensam. é uma doença mental, um transtorno psicológico caracterizado por uma preocupação exagerada e excessiva com o próprio corpo. A pessoa considera possuir algum defeito na aparência. Pode ser real ou imaginativo.
Conforme informações do site www.vidasimples, publicado em 24/01/2024 menciona que “Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, essa patologia atinge em torno de 4 milhões de brasileiros e pelo menos 2% da população mundial. No Brasil, mulheres entre 18 e 30 anos são as principais atingidas pelo transtorno. Mas os homens, majoritariamente entre 18 e 21 anos, também fazem parte desse grupo.”
Pessoas que possuem este transtorno, geralmente passam horas se preocupando com um suposto defeito em seu corpo. E não esquecem. Isso causa muita angústia, irritação, desespero, transtornos de ansiedade, baixa estima, isolamento social, bem como distúrbios obsessivo-compulsivos, alimentares, dores físicas e até mesmo comportamentos ou pensamentos suicidas.
Geralmente a disformia corporal é mais frequente em pessoas que já possuem outro quadro de transtorno como ansiedade, depressão, TOC e distúrbios alimentares.
As causas não são totalmente conhecidas, mas existem grupos de características que sinalizam a prevalência deste transtorno, tais como predisposição genética, traços de personalidade como perfeccionismo, baixa autoestima frequente e experiências traumáticas como abuso, bullying durante a infância.
A confirmação desta doença é confirmada por um especialista na área de saúde mental como psicólogo ou psiquiatra. Não possui cura, apenas controle. O tratamento normalmente consiste no controle ou na prevenção que se agrave. Pode ser através do uso de medicamentos antidepressivos, terapias individuais ou em grupos e psicoterapia que ajudam a alterar os comportamentos e as formas de pensar.
Se pararmos para pensar, não é difícil encontrarmos pessoas que possuem insistência em manter o corpo com alguma característica, que vê defeitos onde não têm ou que ainda, deseja ficar cada vez melhor, que nunca fica satisfeito.
Sabe-se que nos últimos anos, os procedimentos estéticos estão movimentando milhões, bem como os medicamentos e produtos de belezas com inúmeras variedades favorecem a busca, a diversidade de opções para as pessoas que se voltam para este mercado.
Podemos falar ainda sobre o grande uso de redes sociais, internet e propagandas exageradas de vidas e corpos esculturais, muito difíceis de serem alcançados na vida real. Nada mais tem “filtro” ou limite! O que quero mesmo é dizer que aumentou-se a percepção para este assunto e que o grau de comparação dos indivíduos, elevou-se absurdamente.
Por isso, todo cuidado é pouco. Um pequeno “start” pode desencadear um começo de transtornos psicológicos. É preciso estarmos atentos com nossos olhares e foco. Nos observar e também os que nos cercam, em especial nossos familiares.
Agora me dica, conhece alguém com esse transtorno?