As mulheres já sabem que na fase da menopausa há diminuição da produção hormonal. O termo “diminuição” pode remeter outras nuances de retrocesso que permanecem no inconsciente coletivo, como diminuição de capacidade de trabalho, o que não procede.
O fato da mulher não ter sua produção hormonal em dosagens de gerir filhos para mão-de-obra na sociedade, pode influenciar negativamente no seu papel no mercado de trabalho, competitivo e capitalista.
Não há como negar que a mulher pode atravessar essa fase com preconceitos em relação às suas capacidades laborais, confundidas com a tal da diminuição da produção hormonal. Importa para a mulher se redescobrir, superar os possíveis preconceitos e acreditar em si mesma. Cabe à mulher investir em sua carreira e agregar o que gera felicidade no seu trabalho. É hora de superar rótulos sociais e econômicos de que não produz o suficiente para o mercado capitalista, e trabalhar ou não de acordo com suas opções, não por imposições sociais. Rótulos não exprimem a verdadeira essência feminina de talento profissional. Que a prescrição de reposição hormonal na menopausa seja para alívio de seus sintomas, melhor qualidade de vida, mas jamais para satisfazer uma cobrança social de estar com suas dosagens hormonais como de 20 ou 30 anos. O que importa é sua saúde física, mental e espiritual. Com sua plenitude de reconhecer seus valores, sua importância para si mesma e para quem a ama, seu brilho e suas capacidades de trabalho permanecem, evoluem e agregam, independente de níveis hormonais.
Não deixe rótulos sociais capacitistas ou etaristas limitar sua capacidade de produção. Seja você sua própria inspiração de produção, no seu tempo e nos seus talentos, em qualquer fase hormonal.
fonte imagem: think work (google)
Amei a reportagem! Pois mostra a importância do bem estar da mulher, independente da imagem imposta pela sociedade.
Obrigada pela sua reflexão! Concordo plenamente! Bj