Você já ouviu falar em Síndrome de Peter Pan?

Você conhece alguma pessoa que parece não ter saído da infância? Alguma pessoa que não se adapta a vida adulta? Ou que simplesmente leva tudo na brincadeira e possui dificuldades de assumir responsabilidades e compromissos? Esse quadro de comportamento que o próprio nome já elucida se chama “Síndrome de Peter Pan”.

Quando chegamos a vida adulta cheia de desafios, responsabilidades, contas para pagar, pressões familiares, compromissos profissionais, relacionamentos, estresses…. é simplesmente assustador e dá mesmo vontade de voltar a ser criança não é mesmo? Mas, algumas pessoas possuem uma maior dificuldade em lhe dar com tudo isso, administrar a vida adulta e desenvolvem aversão a eles.

O nome dado a esta síndrome refere-se a um personagem criado por um psicólogo americano Dan Kiley em 1983, muito conhecido que se chama Peter Pan. É um garoto que vivia numa terra encantada com criaturas mágicas e piratas. Ali vive suas aventuras ao lado de garotos que assim como ele permanecem numa infância eterna.

É assim são as pessoas que possuem esta síndrome. Elas têm dificuldades de lhe dar om suas vidas, não conseguem levar nada a sério e possuem comportamentos infantilizados. Já ouviram a expressão “o sem noção”? São estas pessoas que muitas vezes perdem a noção da realidade e da situação.

Algo importante a mencionar é que geralmente quando alguma coisa não dá certo, a pessoa tende a culpar o outro. Vivem insatisfeitos com tudo. Negam responsabilidades.  Possuem dificuldades para expressar sentimentos, procrastinam muito, possuem dificuldades de se relacionar e dedicar a algum parceiro (pode haver um desinteresse pela sexualidade). Alguns possuem adoração exagerada pela figura dos pais e também tendem a serem egocêntricos.

As causas podem ser várias, mas cabe um profissional habilitado avaliar a situação individual de cada um, podendo identificar traumas, conflitos emocionais, inseguranças, medos etc.

Se você convive com pessoas assim, a maneira mais adequada para ajudar é não apoiar comportamentos impróprios, não rir ou incentivar de alguma maneira. Outro fator importante é reduzir e até eliminar as distrações presentes no dia-a-dia, como redes sociais, vídeo games e alguns hobbies.

Agora a melhor ajuda é sem dúvida recomendar um profissional especializado para que consiga ajuda-lo a amadurecer e entender qual o estágio está na vida naquele momento.

Importante modificar comportamentos. Paralelamente a estes cuidados de um especialista, o paciente pode buscar a metodologia do coaching para entender seu processo humano e de identidade.

Agora me conta, conhece pessoas assim?

 

Fonte: https://www.ledauphine.com/

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