Nesta semana circulou em várias redes sociais e vários grupos de whatsapp um vídeo que mostra cenas de uma mulher, supostamente a mãe, maltratando, agredindo fisicamente e verbalmente uma menina de aproximadamente 3 a 4 anos de idade. São cenas fortes que causam revolta e comoção na maioria das pessoas, porque a criança é muitíssima maltratada, não tendo como se defender.
Cenas como essa nos fazem refletir sobre muitas coisas. A primeira delas é quem são os seres humanos que estão se tornando pais? Como são suas formações? Como crianças conseguiram não se abalar com o meio em que vivem? Quais são os registros de criação destas crianças? Como ajudar esses adultos e crianças? O que estas crianças se tornarão quando adultas? De quem é a responsabilidade?
Muitas destas perguntas não temos as respostas. E também, muitas já sabemos como serão as consequências. Sabemos que os padrões são repetidos, passam de geração por geração e se não houver a inteligência emocional capaz de romper estes ciclos, quebrando crenças e mudando de ambientes, tudo se repetirá.
Um hospital Pediátrico do Texas nos Estados Unidos, divulgou a imagem de duas tomografias que sugerem de maneira impressionante a diferença entre crianças que crescem em ambientes sadios e amorosos e crianças que passam por negligências, abusos e traumas emocionais. Numa imagem o cérebro apresenta uma demarcação escura e na outra uma demarcação suave, menor e clara.
A diferença é apenas visual, no entanto, conforme análises médicas, significa que o bebê com demarcação mais acentuada vai sofrer com atrasos no desenvolvimento e apresentar problemas de memória.
Um especialista explicou que bebês e crianças que sofrem negligência emocional nos primeiros anos de vida têm dificuldades para formar vínculos saudáveis com outras pessoas, podendo desenvolver no futuro, problemas de relacionamentos, tornando-se excessivamente dependentes de outras pessoas, seja socialmente ou emocionalmente.
Vejam o tamanho da responsabilidade social e emocional que é gerar e criar uma criança!!! O que ensinamos e como o criamos formará o adulto.
Então te pergunto: quem você tem sido como pai e mãe? Que tipo de experiência emocional você tem proporcionado aos seus filhos?
Independente do momento, da situação em que qualquer indivíduo vive, o caminho mais assertivo é amor! O amor promove contatos verdadeiros, une pessoas, aflora sentimentos de afetuosidade. Quem ama espera a oportunidade de fazer o bem ao próximo. Lembre-se: quanto mais evoluídos mais amor temos em nossos corações!