O presidente eleito e diplomado, Lula (PT), anunciou nesta quinta-feira, 22, novos nomes de ministros que vão compor o seu governo a partir de 1º de janeiro de 2023. Até então, os únicos confirmados pelo petista eram Fernando Haddad (PT) na Fazenda, Rui Costa (PT) na Casa Civil, Flávio Dino (PSB) na Justiça e Segurança Pública, José Múcio Monteiro na Defesa e Mauro Vieira no Itamaraty.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), vai comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A pasta de Educação fica com o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT). A Saúde terá como titular Nísia Trindade.
Um dos ministérios mais cobiçados, o de Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, ficou com o senador eleito e ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT). A pasta era desejada por Simone Tebet (MDB), que ainda não foi contemplada.
O anúncio foi feito no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, logo após os grupos temáticos da equipe de transição apresentarem as conclusões dos trabalhos. Ao todo, o novo governo contará com 37 ministérios. Com as confirmações de hoje, restam 13.
“Quero dizer para os companheiros que ainda não foram contemplados que nós vamos contemplar as pessoas que nos ajudaram, porque somos devedores a essas pessoas que nos ajudaram a colocar a cara e enfrentar o fascismo que estava espraiado no País”, declarou o petista. Até a próxima terça-feira 27, outros nomes serão anunciados.
“A partir do dia 1º vamos ao trabalho. Não haverá tempo para descanso nesses quatro anos”, discursou o presidente. “Nossa prioridade é cuidar do povo mais pobre, trabalhador e necessitado”.
MINISTROS ANUNCIADOS
AGU: Jorge Messias; CGU: Vinicius Carvalho; Ciência e Tecnologia: Luciana Santos (PC do B); Cultura: Margareth Menezes (sem partido); Desenvolvimento Social: Wellington Dias (PT); Direitos Humanos: Silvio Almeida; Educação: Camilo Santana (PT); Gestão: Esther Dweck; Igualdade Racial: Anielle Franco; Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin (PSB); Mulher: Cida Gonçalves; Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB); Relações Institucionais: Alexandre Padilha (PT); Saúde: Nísia Trindade (sem partido); Secretária-geral da Presidência: Márcio Macedo (PT) e Trabalho: Luís Marinho (PT).