Talvez você me pergunte logo: “O que é um estilo de vida abundante?” Gostaria que você se imaginasse nesta realidade: você acorda cedo com energia, vai fazer atividade física, logo tem momentos íntimos com seu cônjuge, brinca com seus filhos e cachorro (caso tenha), vai para o trabalho ouvindo músicas que gosta, é reconhecido no ambiente de trabalho e quase que diariamente fatura mais dinheiro do que espera. Sai dali, encontra com sua família e sai para jantar com amigos num restaurante que te agrada. Depois volta para a sua casa que tanto gosta e se sente amado e respeitado por todos que te cercam. Dorme e retorna a rotina prazerosa no outro dia.
Se avaliar não é pedir demais né? Um estilo de vida com trabalho, dinheiro, amor, felicidade e paz. Para alguns ter vida abundante é diferente do relato que mencionei acima. Para alguns ter vida abundante é viver viajando, para outros ser solteiro e curtir a vida, para outros é servir ao próximo…. depende do que deseja e do objetivo. E quando foi que paramos de acreditar nesse estilo?
Se parar para pensar numa criança emocionalmente saudável, ela representa a vida em brincadeiras, com seu fogãozinho, casinha, carrinhos e amiguinhos.
Te pergunto mais: onde foi que algo tão natural da nossa infância se tornou tão distantes a ponto de aceitarmos pouco da vida?
A resposta é simples: vem do que somos alimentados diariamente principalmente através das mídias: jornais, filmes, TV, escolas, rádios, novelas, séries. Todos esses meios vinculam informações de medo, morte, tristezas, traições, mentira, cobiça, inveja, inversão de valores, vícios etc.
Todos estes estímulos e informações chegam de várias fontes e direções que além de virem repetidamente, são carregadas de precisão cognitiva no que desejam comunicar e também carregadíssimas de impacto emocional fazendo que nosso cérebro acredite naquela informação. Assim vamos absorvendo cada dia mais estes estímulos passivamente e de tornando cada dia mais natural.
Pense comigo: quantos de nós passamos por mendigos e não nos sensibilizamos? A guerra mostrada nos telejornais, a pobreza e a fome nos países subdesenvolvidos, a famílias que são assaltadas e perdem seus entes queridos…. são pequenos e simples exemplos fornecidas em mídias e muitas dessas presenciadas na porta da nossa casa e que na maioria das vezes não nos sensibilizamos, não damos importância, não buscamos soluções!
Por que tanta aceitação? Por que tanta banalidade com fatos importantes? Infelizmente o nosso cérebro procura o padrão que mais se repete.
Perceba o quanto é importante nos cercar de lugares, pessoas e informações nos modelos os quais vemos como enriquecedores, os quais desejamos ter em nossas vidas.
Se alimente de coisas que fazem sentido para a vida que você deseja. Busque suas reais possibilidades e potenciais para ter uma vida abundante, equilibrada e alinhada com seus próprios modelos de segurança e ambiente. Reflita sobre o que deseja para sua vida e o que precisa para chegar lá e não se esqueça de viver bem durante o percurso.