Na atualidade repleta de tecnologia somos bombardeados o tempo todo por diversas opções: “leia isso”, “veja aquilo”, “faça isso”, “ouça isto”! Estamos tão saturados e repletos de opções e entretenimentos que não é possível negar: isso influência nossas crenças, nossos pensamentos e nossas ações, principalmente.
É inegável dizer que de forma inocente e inconsciente permitimos que encham nossa mente com tantas informações que acabam moldando e inflenciando nosso ser de alguma maneira. E tornamos aquilo que pensamos.
Nesta semana um dos temas brasileiros mais buscados na internet foi a eleição presidencial. A busca de informação atualizada permitiu que muitos canais de comunicação investissem neste assunto demasiadamente. Assim sendo o assunto e o tempo que investimos nas mídias influencia nossas ações futuras e nossos comportamentos, seja de forma positiva ou negativa.
Ninguém está imune. Fato! Não é possível desfrutar de uma mídia sem que esta influencie nosso mental e nosso emocional. Ela se mantem no nosso subconsciente por muito tempo depois de terminar um livro, ouvir uma música, ouvir uma informação no noticiário, um filme como exemplos.
Aqueles que acreditam que não nos afeta são geralmente as pessoas mais afetadas, porque negam sua influência e não se protegem delas.
Vou citar aqui a frequência que buscamos alívio e consolo temporário de estresses e problemas da vida cotidiana. Ligamos um som (aquele que aparecer de sugestão, muitas vezes), assistimos novelas, seriados, filmes, ficamos horas nas redes sociais e damos permissões para a mídia de entretenimento adentrar em nossos pensamentos e percepções.
Ao permitir que isso aconteça, sem perceber o indivíduo pode substituir os processos comuns de pensamento racional pelos pensamentos propostos pela mídia, o que pode muitas vezes promover mudanças de crenças e condutas. Exemplifico uma frase que se fala muito “Política, religião e futebol não se discutem”, esses temas geralmente provocam sensações e condutas que podem ser negativas. Perceberam?
Então o que fazer? Creio que esta deva ser a sua pergunta.
Para permanecer no controle de nossas vidas, devemos escolher mídias e assuntos que sejam inspiradores. Se perceber que ela e negativa, aborde-a. Não é rejeitá-las mas é fazer escolhas. Mude. Escolha. Redefina.
Temos que reconhecer nossa susceptibilidade à influência da mídia e nossa tarefa é usá-las de maneira que enriqueça nossas vidas identificando as opções positivas.
Nossas escolhas fazem a diferença na determinação de nossas condutas. Diante de nós estão as opções daquilo que é moralmente degradante ou daquilo que é sadio, inspirador e positivo. Cada um atribui o valor conforme seus valores. Temos a escolha, porém mais importante do que isso é o poder que temos de escolher.
Pense nisso!
Até o próximo post!