Um panorama retrospectivo sobre os anos de minha gestão à frente da CDL Uberlândia

Um panorama retrospectivo sobre os anos de minha gestão à frente da CDL Uberlândia

Um panorama retrospectivo sobre os anos de minha gestão à frente da CDL Uberlândia

Um panorama retrospectivo sobre os anos de minha gestão à frente da CDL Uberlândia

“Juntos somos mais fortes”    

Uma entidade associativa de comércio e serviços tem por objetivo zelar pelos interesses dos associados, não se restringindo somente a prestações de serviços e campanhas de incentivo para as vendas em datas comemorativas.

No nosso ponto de vista, o principal tema para se ter sucesso à frente de uma instituição representativa, de uma categoria econômica que gera renda, produz empregos e paga impostos para manter a máquina pública funcionando é o envolvimento político.

Sem esta premissa não se consegue influir no ambiente de negócios, criando as condições para o bom funcionamento da livre iniciativa, a tão almejada prosperidade nas empresas e a facilidade para o empreendedorismo.

Um país como o Brasil, que tem uma burocracia alucinante com mais de 181 mil leis e uma justiça lenta e ineficiente com um Supremo Tribunal Federal com ministros que julgam de forma monocrática e cujos atos não são fiscalizados por um conselho superior transparente, ético e dentro de normas legais, impede a formação de uma economia liberal, baseada na livre concorrência e na lei de oferta e procura, com menos interferência do estado, nos moldes dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

As exigências legais exageradas para a criação de empresas, para as normas de funcionamento, projetos e cumprimento de ações para a solicitação de alvarás, são outros problemas que afligem quem quer trabalhar e produzir.

A demora e a ineficiência dos projetos das reformas necessárias, para fomentar as mudanças na produtividade e para a perpetuidade de um negócio em nosso país são fundamentais, tais como: A reforma trabalhista que precisa urgentemente ficar livre das amarras da CLT, que são arcaicas, incapacitantes e impedem uma relação de parceria e um sistema “ganha – ganha” entre patrões e empregados.

A reforma tributária que deve ter a capacidade de simplificar, diminuir drasticamente a quantidade de impostos e criar uma redução gradual nas alíquotas, ainda não foi encarada como essencial pelos políticos. É necessário também reestudar os incentivos e os benefícios fiscais concedidos, que na maioria das vezes são desnecessários e foram conseguidos por pressão de lobbies junto ao congresso e isto perturba a concorrência e o equilíbrio entre as atividades econômicas dentro do país.

A reforma administrativa é outra de grande importância, lembrando que o funcionalismo público federal de todas as esferas, tem uma estabilidade legal que não leva em conta a produtividade individual de cada membro. Os valores da remuneração por trabalhos iguais, entre a atividade pública e a privada também são bem maiores para a primeira, considerando os benefícios e os auxílios concedidos, especialmente para aqueles do meio político e do judiciário.

A reforma política é outra que precisa ser implementada, não dá para se conviver com um volume de 33 partidos registrados e mais 77 em aprovação, como se isto fosse um balcão de negócios. Partidos precisam ter ideologia e antes de tudo, comprometimento com sua base e respeito e consideração com a necessidade e qualidade de vida do povo. Outro problema é ter 3 senadores fixos para cada estado, sem que fosse respeitada a proporcionalidade, em função da dimensão da população, esta distorção leva a um desequilíbrio na concessão, no volume e no valor de verbas federais repassadas para os estados.

Uma associação representativa tem a obrigação de monitorar todos os projetos de lei no nível municipal, estadual e federal, para interferir na qualidade e na seriedade dos motivos reais de sua confecção, assim como na preparação e encaminhamento de projetos para o legislativo, que sejam de interesse de seus associados e da população.

Ao longo dos últimos sete anos procuramos melhorar a qualidade de nossas instalações físicas, de nossa capacidade de TI (tecnologia de informação) e da comunicação, para ter uma estrutura a altura de nossas pretensões e conveniência.

Hoje temos 2 informativos semanais: o CDL em ação, que mostra nossas ações reais aos nossos associados e as autoridades e o CDL direto, que emite nossa opinião sobre os acontecimentos ocorridos nos três poderes e nos que atingem o interesse público.

Contamos com um grupo de inteligência para conceber todo o material de divulgação, para atingir os objetivos traçados no nosso planejamento estratégico. Estamos concebendo também o início de nossa CDL TV, para aumentar a visibilidade de nossas ações e de nossos objetivos.

Tudo isto tem sido possível, pela união de todos os que compõem nossa diretoria, pela credibilidade do nosso sistema associativo e pela competência e dedicação de todos os nossos colaboradores.

Nosso lema traduz nosso trabalho e nossa vontade de servir: “Juntos somos mais fortes”

Cícero Heraldo Novaes

Presidente da CDL

Revista Soberana 

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