O empresário começou a trabalhar aos 12 anos, quando vendia produtos que a família fabricava
A história de Paulo Romes começou despretensiosamente. A família por trás da empresa Junco começou a fabricar produtos na própria casa, em Ituiutaba-MG. O objetivo era apenas ter um sustento no fim do mês, mas o que era algo pequeno, se tornou um sucesso. A fábrica foi fundada em Uberlândia no ano de 1991 e não parou desde então.
Nascido em um lar simples e humilde, Paulo começou a trabalhar aos 13 anos, quando saía de bicicleta na tentativa de vender produtos que a família fabricava. Aos 15, o empresário conseguiu o primeiro emprego como vendedor profissional. Poucos anos depois, foi contratado como Assistente de Produção por uma agência bancária, onde fez carreira e em 5 anos realizou o sonho de se tornar Superintendente Regional.
Enquanto Paulo conquistava o que almejava no banco, o pai e dois irmãos continuavam fabricando por conta própria algumas mercadorias. Em 1991, eles convidaram Romes para retornar aos negócios da família e juntos fundaram a Junco, que hoje é composta por seis empresas do ramo alimentício e de artigos para festas.
“O meu desafio foi sair de um lugar promissor atrás de um sonho. Mas, as coisas foram acontecendo e eu acreditava que tudo que fizéssemos juntos poderia dar certo”, diz Paulo sobre o que o encorajou a deixar o emprego para trabalhar com a família.
Sendo um negócio familiar e com planejamento estratégico, foi definido com clareza o que queriam e também o que nunca fariam na Junco. Foi acertado que eles nunca iriam produzir produtos que fizessem mal à saúde, pois isso iria contra o que eles acreditam, que é melhorar a vida das pessoas. Nesse ideal de sempre ajudar a sociedade, a empresa criou o Ceami, um centro de reabilitação para dependentes químicos.
Sempre com muita humildade, não deixando que o crescimento subisse a cabeça, eles foram ampliando os negócios de acordo com as oportunidades que surgiam e nunca perdiam a essência. “Não adianta ter uma estratégia boa se a sua cultura não estiver muito enraizada nos seus negócios, você não vai conseguir fazer com que a sua estratégia vença a sua cultura. Por isso é importante que as pessoas definam a sua cultura e os seus valores”, explica Paulo.
Sobre a principal inspiração do empresário, ele afirma sem nenhuma dúvida que é o pai, o Sr. Onésimo Domingos da Costa. “Se cair, levanta-se e siga em frente. Se machucou, se cure, mas não fique sentado chorando. Essa atitude eu aprendi com o meu pai, ele é meu modelo. Nunca teve uma circunstância que o abateu e o deixou parado”, contou. É esse ideal e valor que Paulo tenta sempre passar a diante.
Não é à toa que o empresário está à frente da empresa, ao ser questionado sobre o filho, Sr. Onésimo, conhecido como Sonezão, diz que só tem elogios. “De verdade, ele é trabalhador e não tem defeitos. Ele é de minha inteira confiança”, conta o pai do empresário.
Apesar dos elogios e reconhecimentos que ganha, Paulo afirma que não conseguiria fazer nem metade do sucesso sozinho. Ele agradece sempre ao pai, irmãos e colaboradores que estão ao lado dele. Hoje, o empresário se sente realizado por tudo que já conquistou. “Eu sou pai de 4 filhos, avô de 6 netos. E dou um recado: quer cuidar dos outros? Então, é necessário que você cuide de si mesmo, se preocupe em ser feliz”, finaliza Paulo.