Prefeitura de Uberlândia entra com ação contra greve do transporte público e pede R$38 milhões por danos morais

Prefeitura de Uberlândia entra com ação contra greve do transporte público e pede R$38 milhões por danos morais
Prefeitura de Uberlândia entra com ação contra greve do transporte público e pede R$38 milhões por danos morais
(Imagem: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação)

Nesta quinta-feira, 25, a Prefeitura de Uberlândia entrou com uma ação civil pública na Justiça contra as empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo municipal pela greve de trabalhadores que acontece desde o dia 11 de março. A assessoria jurídica pediu uma indenização de R$38 milhões por dano moral coletivo causado à sociedade uberlandense.

Os motoristas paralisaram o funcionamento parcial dos ônibus no dia 5 de março após serem informados que teriam o salário de fevereiro parcelado. Menos de uma semana depois, sem ter o problema resolvido, os colaboradores começaram oficialmente a greve, reivindicando o pagamento integral e melhores condições sanitárias no ambiente de trabalho. Os funcionários e as empresas responsáveis pelo transporte público do município não entraram em um acordo e a greve continua mesmo após duas semanas.

A população vem sendo afetada diretamente pela falta de ônibus, por isso a Prefeitura de Uberlândia entrou na Justiça contra as empresas responsáveis pelo transporte. Na ação é solicitado o retorno imediato da veiculação integral de ônibus na cidade, além de uma indenização de R$38 milhões por dano moral coletivo à sociedade.

Posicionamento sobre a greve

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett) e as empresas que operam o transporte coletivo em Uberlândia informaram que foram surpreendidos, com uma nova rejeição, por parte do Sindicato dos Trabalhadores, frente a proposta discutida e alinhada com este por dois dias consecutivos.

“A proposta, contendo 9 itens, foi recusada com a contestação de APENAS 1 item, supostamente sem aprovação da massa laboral. O Item faz referência a contratações futuras, não estando diretamente relacionado às reivindicações dos trabalhadores com contrato ativo. As empresas reforçam que os benefícios do último acordo foram mantidos e que estão empenhadas em chegar a uma negociação, bem como na retomada dos trabalhadores às atividades devidas”, afirmaram na nota.

A Revista Soberana entrou em contato com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia (SINTTRURB) e aguarda posicionamento sobre o caso.

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