
Os Estados Unidos anunciaram um bloqueio naval total a navios-tanque venezuelanos, intensificando a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro e elevando as tensões geopolíticas na América Latina. A medida foi anunciada pelo presidente Donald Trump, que afirmou que a ação tem como objetivo impedir que o regime venezuelano continue utilizando a exportação de petróleo como principal fonte de financiamento.
Segundo Trump, os Estados Unidos reforçaram a presença militar no Mar do Caribe e estão autorizados a interceptar embarcações petroleiras ligadas ao governo venezuelano. O presidente norte-americano também classificou o governo de Maduro como uma “organização criminosa” e acusou Caracas de utilizar recursos do petróleo para sustentar atividades ilegais. As declarações foram divulgadas pela imprensa internacional, incluindo a agência Reuters.
O governo da Venezuela reagiu duramente, classificando o bloqueio como uma violação do direito internacional e da soberania do país. Autoridades venezuelanas afirmaram que a medida representa uma ameaça direta à estabilidade regional e ao livre comércio. De acordo com a CNN Brasil, Caracas acusa Washington de promover uma escalada militar com fins políticos e econômicos.
Analistas ouvidos por veículos internacionais alertam que o bloqueio pode ter impacto direto no mercado global de energia, provocando alta nos preços do petróleo, além de aumentar a instabilidade política e econômica na região. A situação também gera preocupação entre aliados dos Estados Unidos e organismos internacionais, que acompanham o avanço da crise diplomática entre os dois países.

