
A engenharia de dados e a inteligência artificial (IA) estão se transformando em protagonistas na otimização de processos com o objetivo de aprimorar a performance das empresas que topam os desafios da transformação digital. A combinação dessas tecnologias permite que grandes volumes de dados sejam não apenas analisados de forma eficiente, mas, também, consultados com profundidade para gerar insights estratégicos. O professor Lacier Dias, empresário, especialista em estratégia, tecnologia e transformação digital, doutorando pela Fundação Dom Cabral e fundador e CEO da B4Data, ressalta que quem souber utilizar essas ferramentas terá vantagens comerciais e econômicas.
“A engenharia de dados atua estruturando os dados já existentes e as novas coletas, organizando e disponibilizando os dados para serem usados em plataformas robustas. Com isso, profissionais da área podem criar fluxos de dados que garantem que as informações estejam limpas, acessíveis e atualizadas em tempo real. Sendo assim podemos disponibilizar os dados para uma plataforma de IA de forma confiável, assertiva e com acesso segmentado por departamento para os colaboradores. Assim, conseguimos operar com precisão, evitando decisões baseadas em dados públicos, incompletos ou inconsistentes”, ressalta Lacier.
A inteligência artificial atua a partir de técnicas como aprendizado de máquina e análise preditiva para interpretar esses dados e identificar padrões ocultos que seriam praticamente impossíveis de detectar manualmente. “Assim, as empresas conseguem prever comportamentos de clientes, otimizar estoques, reduzir desperdícios e automatizar tarefas repetitivas. O resultado é um ganho significativo de eficiência e redução de custos operacionais”, observa Lacier.
Setores como varejo, finanças, logística e saúde já colhem os frutos dessa integração entre engenharia de dados e IA. Por exemplo, redes de supermercados utilizam esses recursos para prever a demanda por produtos, evitando tanto a escassez quanto o excesso de mercadorias. Já instituições financeiras aplicam IA para detectar fraudes em tempo real, analisando milhares de transações simultaneamente sem comprometer a performance dos sistemas.
Lacier diz que o futuro aponta para uma adoção ainda mais intensa dessas tecnologias. “À medida que as empresas amadurecem digitalmente, a demanda por soluções baseadas em dados crescerá. Investir em uma infraestrutura de dados sólida, aliada a modelos de inteligência artificial bem treinados, deixará de ser um diferencial competitivo e passará a ser uma exigência para sobreviver em mercados cada vez mais dinâmicos e orientados por informação.”

