Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP
Portugal atravessa uma das mais graves crises de incêndios florestais de sua história recente. De acordo com a Reuters, duas pessoas morreram em consequência direta dos fogos — entre elas, um bombeiro e um ex-presidente de câmara. Ao lado da Espanha, onde já se contabilizam quatro vítimas, o total de mortos na Península Ibérica chega a seis.
Os incêndios permanecem ativos em diversas regiões portuguesas, com destaque para Arganil, que já atingiu seis concelhos e pode tornar-se o maior fogo já registrado no país. Segundo o The Guardian, mais de 216 mil hectares foram consumidos pelas chamas desde o início do ano, o que equivale a cerca de 2,35% do território nacional.
As operações de combate mobilizam milhares de bombeiros, com apoio aéreo e terrestre reforçado por mecanismos da União Europeia. Apesar das dificuldades impostas pelo calor extremo e pelos ventos fortes, meteorologistas preveem um aumento da umidade e queda nas temperaturas, o que pode favorecer a contenção dos fogos nos próximos dias.