Foto: Alex WROBLEWSKI / AFP
Na manhã desta quinta-feira, 22 de maio de 2025, um ataque a tiros em frente à embaixada de Israel em Washington, D.C., deixou dois funcionários mortos e reacendeu o alerta global sobre a segurança de representações diplomáticas. O crime ocorreu nas proximidades do Museu Judaico da capital norte-americana, em uma área de grande circulação.
O autor dos disparos foi detido imediatamente no local. Conforme informações da emissora CNN Brasil, o suspeito gritava “Palestina livre” enquanto era contido pelas forças de segurança. As autoridades americanas iniciaram uma investigação formal e afirmam ter encontrado uma carta com possíveis motivações políticas ligada ao ataque.
O governo de Israel classificou o ocorrido como um ato grave de antissemitismo. Em pronunciamento oficial, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque e revelou ter conversado com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tratar da gravidade da situação e da proteção a diplomatas israelenses no exterior.
A identidade das vítimas não foi oficialmente divulgada, mas fontes próximas ao caso confirmam que eram funcionários locais da missão diplomática.
A tragédia ocorre em um momento de tensões crescentes entre Israel e grupos pró-Palestina, alimentadas por confrontos recentes no Oriente Médio e pelo aumento de protestos internacionais ligados ao conflito. Organizações judaicas e de direitos humanos manifestaram preocupação com a escalada de atos violentos motivados por questões políticas e religiosas.
Líderes internacionais se solidarizaram com Israel e pediram reforço na segurança das missões diplomáticas, especialmente em locais onde manifestações anti-Israel têm se tornado mais frequentes.
As investigações seguem sob responsabilidade do FBI e do Serviço Secreto dos Estados Unidos. A embaixada israelense permanece temporariamente fechada ao público, enquanto o governo americano reforça a segurança em outras representações diplomáticas na capital.
