No dia 25 de Maio comemoramos o Dia Nacional da Adoção, e Brasil afora celebra neste fim de semana a data especial com caminhadas, piqueniques, corridas, palestras, mareadas e tantas ações. Há muito que se festejar. Quanto mais os Grupos de Apoio à Adoção se unem ã Rede de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente, mais o perfil da criança que desejam adotar è ampliado. Cada vez mais as famílias adotam grupos de irmãos, crianças de outras raças, com problemas de saúde, as crianças reais, que precisam de família. A parceria com os meios de comunicação quebram mitos, dão luz ao tema e chamam a atenção de muitos que se atentam a tantas crianças necessitando de pais e percebem que podem paterna-las.
Ainda há muito trabalho pela frente, pois a nossa visão, enquanto Movimento Nacional de Apoio ã Adoção e à Convivência Familiar e Comunitária é que toda criança e adolescente exerça o seu direito de viver em uma família que seja sua para sempre, que lhe ame, cuide, proteja e potencialize o seu desenvolvimento integral.
Adoção não é para todos,. É para muitos, mas não para todos. Todavia atitude adotiva é para todos. Que nesta semana da Adoção possamos refletir sobre o nosso papel em relação aos órfãos e vulneráveis. Afinal, nossa Constituição Federal preconiza que é dever da Família, da Sociedade e do Estado garantir os direitos fundamentais dos vulneráveis, dentre eles o direito ã Convivência Familiar e Comunitária. Talvez você tenha perfil para gerar um ou mais filhos por meio da adoção. Ou quem sabe, você pode ser um padrinho de um adolescente acolhido, ou família acolhedora recebendo temporariamente uma criança ou jovem em sua casa no momento em que mais precisam. Há também a possibilidade de se voluntariar, de contribuir financeiramente com projetos ou usar da sua rede de contatos para construir parcerias eficazes. Você pode ser um intercessor. Só não podemos ficar deitados eternamente em berço esplêndido onde mais de 300 crianças sofrem violência grave por dia, uma criança é abusada sexualmente a cada hora. Isso precisa nos tirar da zona de conforto.
O Brasil está entre os 10 países com maior índice de vulnerabilidade infantojuvenil. Vamos mudar a nossa história? Juntos somos muito potentes.
Para mais informações: www.pontesdeamor.org.br ou angaad.org .br
És um exemplo de mulher. Admiro e agradeço a Deus por ser assim tão dedicada e exemplar
Sara, parabéns pela matéria, a conscientização da sociedade sobre esta realidade é a melhor forma de combater o desafio da adoção.
Excelente matéria Sara. Atitude adotiva pode ser um instrumento de desenvolvimento e comunhão social. Parabéns!