Os celulares e dispositivos tecnológicos invadiram nossa vida. Crianças e adolescentes têm tido acesso cada vez mais cedo a esses aparelhos. A pandemia acelerou o contato com o mundo virtual e tecnológico e como consequência disso, a escola foi invadida por esses objetos, que acabaram se tornando parte dos materiais escolares imprescindíveis (pelo menos sob o olhar dos estudantes).
A grande questão é que muitos estudos científicos têm consistentemente mostrado que o uso excessivo de celulares tem potencialmente prejudicado o desenvolvimento das crianças e adolescentes. O uso contínuo dos celulares pode levar a problemas de saúde, como falta de sono, ansiedade e problemas de visão. Além disso, o uso dos smartphones pode reduzir o tempo de interação social face a face, limitando o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais nas crianças.
Dentro do ambiente escolar, a opinião sobre o uso de celulares e objetos tecnológicos divide opiniões. Nessa perspectiva podemos observar aspectos positivos e negativos, e essa é uma pauta para grandes debates e discussões. Ao mesmo tempo que os aparelhos podem servir como ferramentas educacionais poderosas, fornecendo acesso rápido a informações, aplicativos educativos e recursos de aprendizagem interativos podem também se torar vilões isso porque essas são ferramentas capazes de despertar grandes momentos de distrações.
Vários países europeus estão eliminando os celulares da sala de aula. No dia 04 de julho o ministro da educação da Holanda divulgou que a partir do dia 01 de janeiro de 2024, celulares, tabletes e relógios digitais serão banidos das salas de aula. De acordo com o ministro, o principal objetivo dessa ação é afastar as distrações que os aparelhos levam para dentro das paredes da escola. Robbert Dijkgraaf afirmou que “embora os celulares estejam praticamente interligados com as nossas vidas, eles não encaixam na sala de aula. Os alunos devem ser capazes de se concentrar ali e ter todas as oportunidades para aprender bem. Sabemos por pesquisas científicas que os celulares atrapalham isso.
Após esse pronunciamento, outros países como a Finlândia – que é referência em educação – também manifestou sua pretensão de alterar a legislação e seguir na mesma linha de ação.
Aqui no Brasil, para lidar com esses desafios, algumas escolas implementaram políticas que restringiram o uso do celular durante as aulas, permitindo o uso apenas e momentos específicos ou para fins educacionais. Outras escolas adotam abordagens mais flexíveis, buscando promover e incentivar o uso responsável dos dispositivos móveis nas atividades curriculares.
O equilíbrio entre o potencial educativo e os possíveis danos associados ao uso dos celulares continua sendo tema de grande reflexão para pais, educadores e estudantes além, de ser um caso que deve abranger o diálogo envolvendo políticas públicas. Enfim, há muito o que se conversar sobre o assunto.
E me diga, qual a sua opinião: Você é a favor ou contra sobre o uso dos celulares na escola? Compartilhe nos comentários qual é a sua visão e nos ajude a debater sobre esse assunto tão importante.
Medidas que restringem o uso dos celulares em sala de aula são válidas, mas destaca-se que essa proibição deve levar em conta a utilização de maneira excessiva desses dispositivos na escola. A resposta que sim, é possível utilizar o celular em sala de aula.
É visível que o uso do celular prejudica os alunos tanto na sala de aula quanto na vida social. Tantos estudos que mostram que o uso desses aparelhos fazem mal e só trazem prejuízo. Mas talvez se os alunos tivessem maturidade, se soubessem ter controle ao usar o celular isso não aconteceria. A tecnologia vem pra nos ajudar, nos beneficiar, porém não sabemos como lidar com ela e acabamos fazendo uso de forma errada, o que faz com que a proibição do celular na sala de aula seja a decisão mais cabível se não aprendermos à lidar com isso da maneira certa.