Adentramos em de maio, um mês conhecido como “mês da família”. Dentro de uma coluna voltada para a educação, essa é uma ótima oportunidade para refletir sobre a importância do papel da família na educação formal dos filhos, assim como a relevância dessa parceria.
Durante o mês de maio trarei algumas reflexões sobre o assunto, a fim de que, de alguma maneira eu possa contribuir com essas duas instituições (família e escola), que são tão importantes para a sociedade e para o ser humano.
Vale ressaltar que quanto maior a parceria da escola com a família, maior é o ganho para as duas partes. Isso porque a família precisa da escola na mesma proporção em que a escola precisa da família. Essa conexão é uma via de mão dupla, portanto quanto mais afinadas as duas estiverem, maiores serão os benefícios e beneficiados para ambas.
Enquanto agente da educação, percebo que quando os pais são participantes ativos no ambiente escolar e na rotina de seus filhos, eles se sentem apoiados, reconhecidos e ganham mais segurança, e ficam muito mais motivados para aprender.
Piaget, psicólogo, biólogo e um dos maiores contribuintes para a educação, já propunha que pais e professores auxiliassem na educação das crianças de maneira conjunta. A educação é um campo onde cada um precisa desenvolver bem o seu papel, promover o respeito mútuo, gerar vínculos e essa é a chave para promoção da qualidade educacional.
Diante disso, considero que para alcançarmos os objetivos, família e escola precisam estar bem aliadas e alinhadas.
Então, como avaliar se você e a escola de seu filho estão bem conectadas?
Deixarei abaixo algumas frases para que você avaliar essa conexão. Para isso, sugiro que seja feita uma análise de maneira criteriosa de cada um dos itens descritos abaixo.
Em relação à escola do meu (minha) filho (a):
1- Considero a escola escolhida por mim é uma extensão da nossa casa. A escola em que meu (minha) filho (a) estuda possui os mesmos valores e fins educacionais que os meus, assim estabelecemos uma boa parceria e conexão.
2- Considero que as metodologias de ensino e propostas pedagógicas da escola alcançam minhas expectativas. Sinto-me satisfeita.
3- Por mais que haja momentos divergentes entre meus pensamentos e opiniões acerca do processo educativo que a escola propõe, percebo que a liderança mantém escuta ativa comigo e reflete sobre minhas questões. E que no fim chegamos a um denominador comum.
4- Sinto segurança em deixar minha criança ou adolescente na escola. Sei que durante o tempo em que ele (ela) estiver lá estará protegido e em pleno momento de desenvolvimento social, emocional, psicomotor e cognitivo.
5- Meu (minha) filho(a) tem prazer em estar na escola em que estuda. Percebo isso em casa nas mais diferentes situações, principalmente nos momentos em que podemos dialogar sobre como foi o seu dia e o que tem aprendido.
6- Observo que no ambiente escolar que escolhi, para que fosse ministrado os ensinamentos formais para minha criança ou adolescente, existe realmente um processo qualificado de ensino. Enquanto família, tenho oportunidade de contribuir com esse momento quando participo das tarefas, lições ou trabalhos que devem ser realizados em casa.
7- Se eu colocar em uma balança, posso dizer que meu nível de satisfação está positivo em relação à escola que escolhi para meu (minha) filho (a).
Após ter refletido sobre as afirmações acima me diga: Como anda a conexão entre sua família, filhos e escola? O saldo está positivo?
Convido você a deixar nos comentários com foi esse momento de reflexão. Terei prazer em dialogar com você!
Finalizo reafirmando que quando a família se une a escola, o processo educativo se torna mais sólido e assim os melhores resultados são garantidos. Portanto, crie essa conexão.