Gisele Vissoci Marquini – Ser mulher é desempenhar papéis de escolhas e não de obrigação

Aos 17 anos, Gisele, paranaense de Arapongas, deixou a cidade natal com uma mala de livros, algumas roupas e o sonho de ingressar no curso de Medicina na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em 1999, ela se formou e seguiu na Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia e, três anos depois, por meio de um concurso público, tornou- se médica servidora federal, onde permanece até os dias atuais.

Em 2012, assegurou o título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO), pela Associação Médica Brasilieira (AMB) e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Durante 12 anos, Gisele trabalhou nas Unidades de Atendimento Integrado (UAIs), até ingressar no Mestrado em Ciências da Saúde da UFU (2014), e doutorado em Medicina na UNIFESP (2018).

O rico conhecimento de Gisele em Uroginecologia abriu portas para uma vida em ciência mundial e assistência especializada. Hoje, ela oferece apoio às mulheres que sofrem com disfunções do assoalho pélvico, em Uberlândia e região. Gisele permanece como gestora clínica do Centro Integrado de Assistência Médica (CIAME), no bairro Santa Mônica, onde mantém seu consultório desde 2003, é revisora científica, membro do corpo clínico do Hospital e Maternidade Santa Clara, participante de comitês científicos e pesquisadora.

Gisele tem uma família unida, amigos de longa data que estão sempre presente em todos os momentos, é esposa de Emerson Ricardo Marquini, mãe do Mateus (12) e da Carolina (8). Motivada pelo pai, que dizia que a música e a arte têm o poder de abrir a mente, ela escolheu o piano como companheiro de vida, se dedicou ao instrumento dando aulas e tocando em formaturas e casamentos. Com ele, Gisele divide os desafios, as dificuldades e as alegrias. “Acredito que quem toca um instrumento nunca está só”, afirmou Gisele. Por ser uma mulher de fé, ela tem uma presença marcante nas campanhas sociais da Comunidade Evangélica Clamar.

O trabalho da comunidade é indescritível desde distribuição de refeições para andarilhos, nas ruas da cidade à noite, Natal Solidário, cestas básicas mensais, roupas, brinquedotecas e lanches aos domingos no culto.

A terceira edição do concurso Mulheres Soberanas uniu histórias fascinantes e, para Gisele, o título foi um presente de Deus. “Acompanho as publicações da Revista Soberana em muitos lugares, sem imaginar um dia estar em alguma página. Eu adoro ler histórias inspiradoras, reportagens de dicas de saúde e notas sociais.

 Quando recebi a indicação, minha alegria contagiou as minhas pacientes, a minha família e até os meus amigos profissionais de São Paulo, todos embarcaram comigo no sonho e acabei recebendo essa homenagem. É muito gratificante, me sinto honrada em participar desse time de resultados e sucesso. Agradeço e espero contribuir para inspirar mais mulheres a se descobrirem Soberanas.

Todas somos Soberanas, basta acreditar em si mesma”, contou. Na visão da ginecologista, ser mulher é desempenhar papéis de escolhas e não de obrigação, é ter liberdade de ser mãe ou não, de desenvolver seu talento profissional e fazer o que gosta em uma empresa ou em casa, é acolher e ser acolhida por quem te valoriza, colocando seus dons para um propósito maior na sociedade.

Inspire-se:

“Acredite no seu potencial mesmo quando o mundo insiste em dizer o contrário. Busque seus dons dentro de você e não tenha medo de errar. Fique atenta aos sinais de Deus por meio da sua intuição, Ele nos mostra os caminhos e, muitas vezes, a gente se nega a ouvir. Não se preocupe, não fique ansiosa, na hora certa, todo o restante será acrescentado.” Gisele Vissoci Marquini

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