Claudio Botelho apresenta obra de Cole Porter

A ligação de Claudio Botelho com a obra de Cole Porter é um fato consumado. O musical ‘Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava’ (1999), criado pela dupla Charles Moeller & Claudio Botelho, foi o marco inicial da retomada de grandes musicais no Brasil. O espetáculo estreou no Rio de Janeiro e permaneceu em cartaz por três anos seguidos, fazendo turnês em São Paulo e Portugal. Desde então, o nome de Claudio Botelho ficou associado à obra de Cole Porter, inclusive por Botelho assinar as letras em português de canções até então inéditas na nossa língua.

“Cole Porter & Os Grandes Musicais” traz Claudio Botelho, acompanhado do pianista Márcio Castro, e uma série de pérolas do compositor, entre elas “Night And Day”, “Begin The Beguine”, “I´ve Got You Under My Skin”, entre outros hits. Os “outros amores” são a parte do show em que Botelho dedica a outros compositores que marcaram sua trajetória em  musicais nos últimos anos, como Burt Bacharach, Stephen Sondheim, Michel Legrand, Tom Jobim, entre outros. O show conta ainda com a participação de Malu Rodrigues.

Diretor e versionista responsável pelos maiores sucessos do mais recente boom do teatro musical nacional, Botelho vai entremear as canções com histórias e bastidores dos mais de 40 espetáculos em que trabalhou. A lista abrange montagens autorais, que dividiu a direção com o parceiro Charles Möeller, como ‘Um Violinista no Telhado’, ‘Hair’, ‘A Noviça Rebelde’, ‘Ópera do Malandro’, ‘Gypsy’ e ‘Company’, e também as produções em que somente assinou a versão brasileira (‘Les Miserables’, ‘Miss Saigon’, ‘Mamma Mia’, ‘West Side Story’, ‘My Fair Lady’).

O araguarino Claudio Botelho tem um histórico de grande expressão nas artes cênicas brasileiras, desde quando foi embora para o Rio de Janeiro, no início da idade adulta, em 1978.

Em 1983, surpreendeu a plateia carioca ao fazer uma adaptação teatral para “Os Meninos da Rua Paulo”, de Ferenc Molnár. A peça teve uma longa temporada de sucesso no Rio. Se formou na primeira turma da CAL (Centro de Arte de Laranjeiras), em 1992.

Desde aquele tempo, o seu nome passou a ser destaque na história das artes cênicas brasileiras. Trouxe para o país a estética broadway de se produzir teatro. Com isso, trabalhou com grandes estrelas brasileiras, como Marília Pera, Nicette Bruno, Claudia Neto, Renato Aragão, Eva Wilma, Suely Franco, Marcos Palmeira, Ary Fontoura, Sérgio Brito, Ìtalo Rossi, Miguel Falabella, Marco Nanini, José Wilker, Bibi Ferreira, Chico Buarque de Holanda, Cida Moreira, Kiara Sasso, Emiliano Queiroz, Elias Andreato,   entre dezenas de outros ícones da cultura brasileira.

Várias das super produções de absoluto sucesso nos palcos brasileiros tiveram participações importantes de Botelho, fosse como diretor, adaptador, ator, instrumentista, cantor ou qualquer outro processo criativo, imprimindo o seu nome na história das artes brasileiras. Sete – o Musical, Ele Nunca Disse Que Me Amava, Na Bagunça do Seu Coração, Os Fantástikos, A Bela e A  Fera, Tudo é Jazz, Chicago, O Beijo da Mulher Aranha,  Company, Les Misérables, Victor ou Victoria, O Despertar da Primavera, West Side Story, Mamma Mia!, O Rei e Eu, Hair, Gypsy, Um Violinista no Telhado, As Bruxas de Eastwick, Evita, A Família Addams, O Mágico de Oz, Kiss me Kate, Rocky Horror Show,  Cinderella – O Musical, A Noviça Rebelde, Os Saltimbancos Trapalhões, Milton Nascimento – Nada Será Como Antes, Herivelto como Conheci,  Judy Garland – O Fim do Arco-Íris, Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos, Sweet Charity,  Lupicínio e Outros Amores, Sassaricando – E o Rio Inventou a Marchinha, As Malvadas e Beatles Num Céu de Diamantes são apenas alguns dos momentos singulares deste artista múltiplo.

Tornou-se um diretor, produtor, tradutor, versionista, compositor, letrista, cantor e ator de grande destaque no Brasil, arrebatando todos os expressivos prêmios concedidos na área e enveredando também por processos criativos no cinema e na televisão. Claudio Botelho foi agraciado com praticamente todos os prêmios das artes cênicas brasileiras, várias vezes, em vários anos e versões, como Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio Reverência,  Prêmio Shell, Prêmio Qualidade Brasil, Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) – GRANDE PRÊMIO DA CRÍTICA, Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro e Prêmio Mambembe.

É ele quem estará neste fim de semana no Teatro Municipal de Uberlândia, mostrando ao público alguns recortes musicais de sua carreira, de seus trabalhos sobre a obra de Cole Porter e de outros musicais. As apresentações acontecem sexta e sábado, 25 e 26 de novembro, às 20 horas.

SERVIÇO:
O que: Cole Porter & Os Grandes Musicais
Onde: Teatro Municipal de Uberlândia
Quando: 25 e 26 de novembro, às 20h
Onde comprar os ingressos: Os ingressos estão a venda no site Megabilheteria https://megabilheteria.com/evento/temporada?id=20221029155226  e na loja Inclusive Brechó, na avenida Cesário Alvim, 396- Centro
Quanto: Setor Plateia – R$ 100,00 (inteira)/ R$ 50,00 (meia) – Setor Lateral – R$ 80,00 (inteira)/R$ 40,00 (meia)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *