A trégua entre Israel e o grupo Hamas, firmada recentemente, enfrenta sérios riscos após uma nova escalada de tensões na Faixa de Gaza. Segundo informações publicadas pela World News Group (WNG) nesta terça-feira (21), ataques registrados na cidade de Rafá colocaram em xeque o acordo de cessar-fogo que vinha sendo mediado por potências internacionais.
De acordo com a WNG, a fase dois do cessar-fogo — que previa a ampliação da pausa nos combates e a liberação gradual de prisioneiros — está ameaçada após trocas de ataques na fronteira sul de Gaza. O governo israelense acusa o Hamas de violar o acordo ao disparar foguetes contra posições militares próximas ao enclave, enquanto o grupo afirma que a ofensiva de Israel em Rafá representa uma quebra dos termos da trégua.
A situação levou à mobilização diplomática imediata. O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, desembarcou em Tel Aviv para se reunir com autoridades israelenses e tentar conter a escalada. Segundo a WNG, Washington teme que o colapso da trégua comprometa meses de esforços para estabilizar a região e reacenda um conflito de grandes proporções no Oriente Médio.
Além dos Estados Unidos, representantes do Egito e do Catar também atuam como mediadores, buscando restaurar a confiança entre as partes e evitar o colapso das negociações. Apesar das tentativas, fontes diplomáticas citadas pela WNG afirmam que o clima entre os dois lados continua tenso e que há pouca disposição, neste momento, para concessões significativas.
A comunidade internacional acompanha o impasse com preocupação, especialmente diante da crise humanitária que persiste em Gaza. Organizações não governamentais alertam para a escassez de alimentos, medicamentos e abrigos seguros para civis, agravada pelas dificuldades de acesso impostas pelos bloqueios.
O desfecho das próximas horas será decisivo para determinar se a trégua conseguirá resistir ou se a região voltará a mergulhar em um novo ciclo de violência. Conforme destacou a World News Group, “a diplomacia corre contra o tempo para impedir que a instabilidade em Gaza se transforme novamente em guerra aberta”.
