Hamas libera últimos reféns israelenses em troca de 1.900 prisioneiros palestinos

O Hamas libertou nesta segunda-feira (13) os 20 últimos reféns israelenses vivos sob seu poder, como parte do acordo de cessar-fogo firmado com Israel após meses de conflito na Faixa de Gaza. Em contrapartida, cerca de 1.900 prisioneiros palestinos foram soltos por Israel, incluindo mulheres e adolescentes detidos durante as operações militares na região.

A troca encerra uma das etapas mais delicadas do acordo mediado por Egito, Catar e Estados Unidos, que busca consolidar a trégua e abrir caminho para negociações políticas sobre a reconstrução de Gaza e o futuro do enclave palestino.

O cessar-fogo, que entrou em vigor há uma semana, tem sido amplamente celebrado pela comunidade internacional. Milhares de pessoas foram às ruas em Tel Aviv e Ramallah para comemorar o fim dos confrontos e pedir o início de uma “nova era de paz”, conforme destacaram líderes locais e internacionais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o acordo, afirmando que “um novo capítulo de estabilidade no Oriente Médio está sendo escrito”. Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o país continuará “vigilante” e que “a segurança de Israel permanecerá prioridade absoluta”.

Organizações humanitárias alertam, porém, que a situação em Gaza continua crítica. Estima-se que mais de 60% das moradias tenham sido destruídas e que o sistema de saúde opere em colapso. A ONU defende a criação de um corredor humanitário permanente e a entrada imediata de ajuda médica e alimentar.

A cúpula de paz marcada para esta semana em Sharm el-Sheikh, no Egito, deverá reunir líderes de mais de 40 países para discutir a consolidação do cessar-fogo e medidas de reconstrução da região.

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