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Israel marcou nesta terça-feira o segundo aniversário do ataque promovido pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos — a maioria civis — e 251 reféns.
Enquanto o país realiza atos memoriais em Tel Aviv e nas comunidades afetadas no sul, delegações de Israel e Hamas seguem com negociações indiretas de cessar‑fogo no Egito, com mediação de Estados Unidos, Qatar e Egito.
O plano em discussão é o de 20 pontos, proposto recentemente por Donald Trump, que prevê trégua imediata, troca de reféns por prisioneiros palestinos, retirada escalonada das tropas israelenses de Gaza, desarmamento do Hamas e estabelecimento de um governo transitório para administrar a Faixa de Gaza.
Hamas, embora rejeite parte das exigências como o desarmamento completo, mostra disposição para negociar liberação de reféns e retirada gradual das tropas israelenses como parte da trégua.
No território de Gaza, a situação humanitária permanece crítica: há relatos de colapso na infraestrutura de saúde, escassez de suprimentos básicos e deslocamento intenso da população.
Internacionalmente, líderes de diversos países manifestaram apoio ao fim dos combates e apontam para a urgência em restabelecer um processo de paz com segurança e justiça para ambos os lados.
Fonte: Reuters