Influenciador de Uberlândia é condenado a mais de 26 anos de prisão e preso nos Emirados Árabes

O influenciador digital Lohan Ramires, natural de Uberlândia (MG), foi condenado pela Justiça mineira a mais de 26 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

De acordo com o órgão, uma das condenações de Ramires corresponde a 12 anos, 11 meses e 18 dias de reclusão no âmbito da Operação Má Influência, que investigou a utilização das redes sociais para ostentar patrimônio de origem ilícita. Além dessa decisão, ele acumula outras sentenças que, somadas, ultrapassam duas décadas de prisão.

O influenciador estava foragido da Justiça brasileira e teve seu nome incluído na difusão vermelha da Interpol. Em 1º de Janeiro deste ano, foi detido nos Emirados Árabes Unidos, após tentativa de renovação de passaporte. Segundo informações da Rádio Itatiaia, a detenção ocorreu em cumprimento ao pedido internacional e ele aguarda trâmites de extradição para o Brasil, onde deverá cumprir a pena imposta.

Com a prisão confirmada, seguem em andamento os procedimentos de extradição para que o influenciador seja trazido ao Brasil e cumpra as penas impostas. Segundo o MPMG, todas as condenações já transitaram em julgado, não havendo mais possibilidade de recurso.


Quem é Lohan Ramires

Lohan Ramires ganhou notoriedade como influenciador digital, reunindo mais de 600 mil seguidores em suas redes sociais, onde exibia um estilo de vida marcado por ostentação. Natural de Uberlândia, ele passou a ser investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais por suspeita de envolvimento em atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro.

Segundo o MPMG, Ramires utilizava sua visibilidade digital para criar uma imagem de sucesso, ocultando a origem criminosa dos recursos. As investigações apontaram que bens e valores eram movimentados em nome de terceiros, caracterizando tentativa de mascarar patrimônio ilícito.

Fontes: Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Rádio Itatiaia.

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