Em 3 de setembro de 2025, o presidente russo Vladimir Putin afirmou haver a possibilidade de encerrar a guerra na Ucrânia por meio de negociações — “se o bom senso prevalecer” — opção que ele disse preferir. Ainda assim, declarou estar preparado para recorrer às armas caso esse caminho diplomático se mostre inviável. Segundo a Reuters, Putin destacou que há uma certa luz no fim do túnel graças a esforços que considerou “sinceros” de países ocidentais para encontrar uma solução para o conflito, o maior da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
O presidente russo esclareceu que não está disposto a flexibilizar suas exigências históricas: que a Ucrânia abandone qualquer aspiração à adesão à Otan, interrompa o que Moscou considera discriminação contra falantes de russo e aceite pleno controle russo sobre áreas do Donbas. Segundo a Reuters, Putin afirmou estar aberto a conversar com o presidente Volodymyr Zelenskiy, mas enfatizou que tal encontro somente seria viável se bem preparado e capaz de produzir resultados concretos. A sugestão de realizar o encontro em Moscou foi rechaçada por Kiev como “inaceitável”.
Nesse contexto, Zelenskiy continua buscando diálogo com Putin e tem solicitado que os Estados Unidos endureçam sanções contra Moscou caso o presidente russo rejeite a negociação, buscando pressionar para um possível acordo. Segundo a Reuters, a tensão persiste, com cada lado mantendo posições firmes e divergências profundas sobre os termos de um cessar-fogo ou acordo de paz.