Oito meses sem celular na sala de aula: o que aprendemos até aqui

Já se passaram oito meses desde que a lei que proíbe o uso de celulares nas escolas entrou em vigor. No começo, o clima foi de incertezas: professores se perguntavam como conseguiriam implementar a regra, enquanto muitos estudantes ficaram ansiosos, acreditando que ficariam totalmente afastados de seus aparelhos. Foi um tempo de adaptação e descobertas, em que a escola e as famílias precisaram caminhar juntas.

Para surpresa de muitos, o processo foi mais simples do que parecia. Em várias escolas, os celulares passaram a ser recolhidos e guardados em porta-volumes, garantindo tranquilidade. Outras, como o Colégio Batista Mineiro, optaram por um caminho educativo: em vez de recolher, ensinaram os alunos sobre responsabilidade e autocontrole. Assim, os estudantes passaram a ser protagonistas dessa mudança, aprendendo a respeitar limites e a valorizar o momento de estar em sala de aula.

Hoje, especialistas como o psicólogo Lino de Macedo destacam os frutos desse esforço. O desempenho escolar tem melhorado, os alunos estão mais concentrados, produtivos e até menos ansiosos. Ainda que surjam tentativas de burlar a lei, as escolas seguem firmes, transformando cada situação em oportunidade de aprendizado. No fim, todos ganham: professores, estudantes e famílias, que acompanham o crescimento de uma geração mais consciente sobre o uso da tecnologia.

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