Com preços subindo, educação financeira e alternativas seguras de investimento tornam-se essenciais para proteger o poder de compra e planejar o futuro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,26% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A elevação reforça a importância de manter — e fortalecer — o hábito de poupar e investir, mesmo quando os preços sobem. Aplicar recursos de forma estratégica é essencial para proteger o poder de compra e garantir que o dinheiro continue rendendo no longo prazo.
Nesse contexto, as cooperativas de crédito, como a Sicoob Coopmil, se destacam por oferecer alternativas acessíveis e rentáveis, além de promover a educação financeira. “Quando a inflação sobe, o poder de compra cai. É justamente nesses momentos que planejar, investir e buscar opções acima da inflação se tornam fundamentais para preservar e fazer crescer o patrimônio”, explica Priscila Paula de Souza Chaves, analista de negócios da Sicoob Coopmil.
Embora a poupança tradicional ainda seja associada à segurança, Priscila alerta que ela já não entrega a rentabilidade necessária para proteger o poder de compra. “É aí que entram alternativas como CDBs, LCIs, LCAs, Tesouro Direto e fundos conservadores. São opções de baixo risco que, mesmo assim, podem render acima da inflação”, destaca.
INVESTIR COM CONSCIÊNCIA E PLANEJAMENTO
Investir com responsabilidade exige atenção redobrada: é fundamental compreender plenamente onde o dinheiro está sendo aplicado, garantir que haja segurança e liquidez adequadas às necessidades individuais e definir objetivos financeiros claros. “Poupar não é apenas reter, é planejar. Quando sabemos onde queremos chegar, fica mais fácil fazer o dinheiro trabalhar para nós”, afirma a analista de negócios.
Ferramentas simples podem apoiar essa jornada. Aplicativos de controle financeiro, cofrinhos virtuais em bancos digitais e metas automáticas ajudam a criar disciplina. Pequenas mudanças também fazem diferença: por exemplo, levar marmita de casa ou carregar lanches na bolsa para evitar gastos com compras impulsivas na rua, ajudando a economizar no dia a dia.
Para Priscila, a grande virada não está apenas em aproveitar o momento de inflação mais baixa, mas em criar uma relação definitiva de autonomia com o próprio dinheiro. “Quando o associado entende que cada real pode ser um aliado para conquistar sonhos — e não apenas um valor guardado para emergências —, ele passa a ter mais controle sobre seu futuro. E é aí que as cooperativas têm um papel único: oferecer segurança, propósito e rentabilidade, mesmo diante de cenários desafiadores”.
