O atendimento domiciliar (home care) tem se consolidado, nas últimas décadas, como uma das estratégias mais relevantes da gestão em saúde pública e suplementar. Mais do que uma alternativa ao cuidado tradicional, o cuidado em casa representa uma resposta concreta e humanizada especialmente diante do acelerado processo de envelhecimento e do aumento da incidência de doenças crônicas e condições de longa duração.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, até 2030, o número de pessoas idosas no Brasil ultrapassará o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Com isso, cresce também a necessidade de um sistema de saúde mais adaptado.
É nesse contexto que o atendimento domiciliar — também conhecido como home care — se apresenta como um eixo estratégico de organização do cuidado.
Ao levar o serviço até o ambiente do paciente, reduz-se significativamente o número de internações evitáveis, a sobrecarga dos hospitais e os riscos associados ao ambiente hospitalar, como infecções hospitalares, quedas e desorientação cognitiva em idosos.
A Associação Brasileira de Medicina de Emergência e Atendimento Domiciliar (ABM de NEARD) reconhece o atendimento domiciliar como uma estratégia segura, ética e custo-efetiva. De acordo com os parâmetros da associação, o atendimento domiciliar deve ser indicado a pacientes que possuam estabilidade clínica, mas que, por limitação funcional, não consigam se deslocar com segurança até os serviços ambulatoriais convencionais.

Diversos estudos apontam que o cuidado domiciliar contribui ainda para a redução de custos hospitalares e para a diminuição de readmissões, favorecendo melhores desfechos clínicos e maior adesão do paciente e da família ao plano terapêutico.
O atendimento domiciliar se traduz ainda como uma ferramenta de gestão dos convênios, mesmo que em liberalidade, porém sendo um dos braços principais para efetivação de um atendimento completo, integrado e seguro. Pode ainda ser realizado no âmbito particular e no aspecto do SUS através do programa “Melhor em Casa”.
Um dos principais critérios de desospitalização hospitalar e migração para internação domiciliar é a estabilidade clínica do paciente, a impossibilidade de se descolar até uma rede credenciada (exemplo: pacientes acamados) e a presença de um cuidador ou familiar responsável para acompanhamento das questões pessoais.
Se você precisa de atendimento domiciliar e ainda não conhece como funciona, entre em contato para maiores informações!