Conflito Israel-Irã: últimas atualizações sobre ataques a instalações estratégicas

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O conflito entre Israel e Irã intensificou-se nos últimos dias com ataques mútuos a instalações estratégicas e áreas civis. No dia 19 de junho, mísseis lançados pelo Irã atingiram o Soroka Medical Center em Beersheba, no sul de Israel, deixando pelo menos 50 feridos e causando danos significativos ao hospital, que atende uma população diversa. Autoridades israelenses classificaram o ataque como crime de guerra, enquanto o Irã afirmou que o alvo era uma base militar próxima, segundo reportagem da Reuters. Em resposta, Israel realizou ataques aéreos em Teerã, atingindo instalações nucleares, incluindo o reator IR-40 em Arak. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que não houve risco de vazamento radioativo, pois o reator estava desativado e sem material nuclear, conforme divulgado pela Reuters. No dia 20 de junho, os confrontos continuaram, com o Irã afirmando que não negociará seu programa nuclear enquanto estiver sob ataque, enquanto a União Europeia pressiona por um cessar-fogo e a retomada das negociações, segundo reportagem da Reuters. A Rússia alertou que um ataque à usina nuclear de Bushehr poderia resultar em uma catástrofe semelhante ao desastre de Chernobyl, destacando o risco de contaminação radioativa e instabilidade na região, conforme a mesma reportagem da Reuters. O número de feridos nos dois países ultrapassou 500, com hospitais sobrecarregados e danos à infraestrutura crítica. Organizações internacionais, incluindo a ONU, pedem proteção aos civis e o fim dos ataques indiscriminados. A comunidade internacional monitora a situação, preocupada com a possibilidade de expansão do conflito para outras áreas do Oriente Médio, e vê na diplomacia a principal alternativa para evitar uma escalada maior.

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