Foto: REUTERS/Gleb Garanich
A guerra entre Rússia e Ucrânia atingiu um novo e alarmante patamar. Na madrugada desta segunda-feira (26), a Rússia lançou aquele que foi classificado como o maior ataque aéreo desde o início do conflito, em fevereiro de 2022. A informação foi divulgada pela BBC News, que acompanha a escalada da ofensiva em tempo real.
Segundo autoridades ucranianas, mais de 80 mísseis e drones foram lançados contra diferentes regiões do país, incluindo Kiev, Kharkiv e Lviv. Sirenes de ataque aéreo soaram durante toda a noite, deixando a população em estado de alerta.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu com indignação e renovou o apelo por sanções mais rígidas contra Moscou. Em discurso transmitido nas redes sociais, ele classificou o ataque como “covarde” e uma tentativa de desestabilizar ainda mais a infraestrutura ucraniana: “Eles não conseguirão apagar nossa resistência com fogo. Precisamos de mais apoio internacional — agora.”
A Força Aérea Ucraniana informou que conseguiu interceptar parte dos projéteis, mas os danos foram significativos em diversas áreas residenciais e instalações de energia. Ao menos 27 civis ficaram feridos e 4 mortes foram confirmadas até o momento, de acordo com o Ministério do Interior ucraniano.
O Ministério da Defesa da Rússia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ataque, mas agências internacionais como a Reuters e a Al Jazeera confirmam o envolvimento de bombardeiros estratégicos russos e o uso de mísseis de cruzeiro.
A comunidade internacional demonstrou preocupação. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu moderação e reiterou a necessidade urgente de diálogo para evitar uma escalada ainda maior no conflito.
