Botafogo supera expulsão, vence o Atlético e conquista título inédito da Libertadores

Com apenas 30 segundos de jogo no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o Botafogo enfrentou um desafio monumental: Gregore foi expulso após acertar a cabeça de Fausto Vera com um pisão no meio-campo. Este cartão vermelho foi o mais rápido da história da Libertadores e mudou completamente as expectativas para a final. No entanto, o Botafogo de 2024 demonstrou uma resiliência impressionante.

Mesmo com um jogador a menos desde os primeiros instantes do jogo, o Botafogo se reorganizou rapidamente sem precisar fazer substituições imediatas. A equipe fechou os espaços e deixou a posse de bola para um Atlético-MG que parecia inerte e sem criatividade. Com exceção de dois chutes longos de Hulk que não ofereceram grande perigo ao goleiro John, os mineiros não conseguiram criar oportunidades claras.

Aos 35 minutos do primeiro tempo, Almada encontrou Luiz Henrique pela esquerda. O atacante driblou Lyanco e passou para Marlon Freitas chutar; a bola desviou em Júnior Alonso e sobrou para Luiz Henrique abrir o placar. Menos de dez minutos depois, Alex Telles ampliou a vantagem cobrando pênalti após Luiz Henrique ser derrubado por Everson.

O segundo tempo começou com alta intensidade e emoção típica de uma final de Libertadores. As substituições feitas por Gabriel Milito surtiram efeito imediato: Hulk foi deslocado para a direita e Mariano entrou em campo junto com Vargas e Bernard. O Atlético-MG pressionou desde o início e conseguiu descontar com Vargas após um escanteio.Apesar da pressão constante do Atlético-MG durante todo o segundo tempo, faltava repertório ofensivo à equipe mineira. Hulk tentou resolver individualmente em várias ocasiões e obrigou John a fazer boas defesas. Mariano também criou oportunidades perigosas com passes precisos para Vargas e Alan Kardec, mas ambos desperdiçaram as chances.

Nos minutos finais do jogo, Adryelson cometeu um erro grave na defesa do Botafogo que poderia ter custado caro se Vargas estivesse em uma noite mais inspirada. No entanto, foi Júnior Santos quem brilhou novamente ao marcar seu décimo gol na competição em uma jogada individual após corte de Alan Santos.

Júnior Santos foi decisivo desde as fases preliminares da Libertadores até esta final histórica em Buenos Aires. Sua trajetória na competição foi marcada por superação pessoal após lesões e pelo papel crucial que desempenhou na conquista do título continental pelo Botafogo.

A América do Sul está pintada de preto e branco!

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