Morre Silvio Santos, ícone da TV brasileira, aos 93 anos

De camelô a empresário bem-sucedido, o apresentador fez história ao criar o popularesco SBT e estabelecer a cultura dos programas de auditório no país

Nome inestimável da televisão brasileira e da história do país, Silvio Santos morreu neste sábado (17/08) aos 93 anos, em São Paulo. O apresentador morreu após 17 dias internado no Hospital Albert Einstein em decorrência de uma gripe causada pelo vírus H1N1.

O grande ícone da TV nacional se despede com um legado gigantesco, marcado por ousadia e brilhantismo. Entre seus maiores talentos, uma simpatia que conquistava qualquer um e a habilidade de conduzir espetáculos como ninguém.

Impossível falar de televisão brasileira sem destacar Silvio Santos, apresentador que começou como camelô e virou um dos empresários mais bem-sucedidos do país. Dono de um carisma inestimável, o primogênito de seis filhos de pais judeus fundou o SBT em 1981 e por muitos anos se consolidou na vice-liderança de ibope — atrás somente da Globo –, com uma programação voltada ao público infantil e e à família, tendo seu tradicional programa de auditório, o Programa Silvio Santos, como marca registrada.

Silvio Santos apresentador morreu após quadro de broncopneumonia em decorrência de infecção por H1N1 (REPRODUÇÃO)

Na juventude, Silvio Santos era casado com Maria Aparecida Vieira Abravanel, a Cidinha, mãe de Cíntia e com quem adotou Silvia. Para manter a figura de galã da televisão, o apresentador escondia a esposa e omitia seu casamento, fazendo sucesso com as telespectadoras e participantes das plateias. Cida faleceu em 1977, em decorrência de um câncer. No ano seguinte, Silvio se casou com Iris Abravanel, com quem viveu junto até o final de sua vida. Da relação nasceram Daniela, Patricia, Rebeca e Renata. Todas as filhas do apresentador trabalham no SBT — e, agora, são as responsáveis por dar continuidade ao legado do pai.

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