No Brasil, 2 milhões de pacientes são afetados. Entenda os sinais da doença e a relevância de ter um tratamento adequado
Uma das maiores causas de morte no mundo, a insuficiência cardíaca atinge 26 milhões de pessoas em todo o globo. Só no Brasil são 2 milhões, com incidência de 240 mil novos casos por ano, podendo acometer qualquer faixa etária, mas, após os 55 anos, seu risco aumenta, podendo chegar a 30%. O problema é caracterizado pela incapacidade do coração em bombear o sangue de maneira eficiente para o resto do corpo.
No dia 9 de julho, quando se celebra o Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca, a Rede Mater Dei de Saúde chama a atenção sobre a importância do diagnóstico precoce e reforça o valor de um tratamento adequado. “Nosso compromisso é oferecer cuidados de excelência, garantindo que cada paciente receba atenção personalizada, desde o pronto atendimento até a reabilitação”, afirma Felipe Salvador Ligório, Vice-Presidente Assistencial da Rede Mater Dei.
A importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado
Feito por meio de avaliação clínica, o diagnóstico da doença analisa o histórico do paciente, além de seus sintomas específicos, como: falta de ar, inchaço no corpo em membros inferiores e/ou acúmulo de líquido na barriga conhecido como ascite. Marcos Gonçalves, cardiologista do Hospital Mater Dei Santa Genoveva, enfatiza a necessidade de prestar atenção aos sinais: “as pessoas devem ficar atentas, principalmente quando sentem cansaço e/ou falta de ar durante atividades que estão acostumadas a realizar, ou falta de ar que as acordam durante a noite”.
Quando descoberta, a condição requer cuidados especiais, pois afeta a qualidade de vida do paciente. O cardiologista explica que “o impacto da doença gera maior número de internações, absenteísmo ao trabalho, perda de capacidade funcional, necessidade de uso progressivo de mais medicações e, até mesmo, mortalidade aumentada”. Nos hospitais da Rede Mater Dei, os pacientes com esses sintomas recebem avaliação individualizada desde sua admissão, com acompanhamento especializado durante a internação, até as consultas regulares nos ambulatórios. A importância do cuidado contínuo visa controlar sintomas como batimentos cardíacos irregulares, falta de ar e edemas, e, também, reduzir os riscos associados à insuficiência cardíaca, promovendo uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral dos pacientes.
Essa doença é consequência de problemas cardíacos influenciados por fatores externos e genéticos, como hipertensão, diabetes, tabagismo e outros hábitos e condições correlacionados. “Idade, excesso de peso, colesterol elevado, glicose elevada, pressão desregulada e falta de atividade física são os principais fatores de risco das doenças cardiovasculares em geral”, destaca Marcos Gonçalves.
Avanços em Tecnologia e Tratamento
De acordo com o médico, o tratamento, inicialmente, é sempre medicamentoso. Ele inclui medicamentos para diminuição da pressão, diminuição da frequência cardíaca, alívio da quantidade de volume no organismo e, dependendo da causa, podem ser necessários alguns tratamentos cirúrgicos, como angioplastia com stent ou a cirurgia de ponte de safena, e, em casos mais delicados e avançados, até mesmo o transplante cardíaco.
Além das abordagens convencionais, a Rede Mater Dei de Saúde também investe em tecnologias avançadas para o tratamento da doença. Entre elas destaca-se o programa de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea), que proporciona suporte para pacientes em situações críticas, podendo ajudar em 46% o setor cardiopulmonar.