Dia Internacional da Síndorme de Down

A importância de se abrir espaços de diálogo nas escolas para quebrar paradigmas e promover a inclusão.

Celebramos no dia 21 de março (21/03), o Dia Internacional da Síndrome de Down. Essa data foi escolhida justamente por fazer referência aos três cromossomos no par 21, que caracteriza a condição genética. A escolha da data foi proposta pelo Brasil, e aprovada por consenso pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011 e é comemorada em vários países pelo mundo.

No último dia 21 de março, os estudantes das séries finais do Colégio Batista Mineiro- Martins, tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o assunto e assim, se conscientizarem da importância de respeitar a individualidade de cada pessoa, independente de ter ou não a T-21 – Síndrome de Down. A iniciativa de dialogar sobre o assunto na escola veio de uma estudante do Ensino Médio, Geovana Coelho, que por ter um afilhado com a síndrome de down, percebeu a importância de se  falar sobre o assunto na escola, a fim de seja minimizado o preconceito e o bullying na sociedade. Semear na infãncia e adolescencia é sinõnimo de colher frutos saudáveis em todo o tempo.

A palestra com a educadora e psicomotricista Amanda Prates veio com o intuito de reforçar a inclusão, a igualdade de oportunidades e destacar o valor que cada indivíduo traz para o mundo. Além de conscientizar os estudantes sobre os desafios enfrentados por todos os que tem a T21, a palestra teve como intuito evidenciar que os portadores da síndrome de Down possuem habilidades, possuem conquistas e têm muito o que acrescentar para a sociedade e para o mundo.

Amanda Prates, que é Profissional de Educação Física e Psicomotricista, há 22 anos está na área da natação infantil, e há 12 anos trabalha com pessoas com deficiência (autistas e com T21). A educadora diz que inclusão é ação! “A partir do momento que você presume capacidade, oportunidades são geradas, habilidades lapidadas e as dificuldades daquele indivíduo podem ser devidamente trabalhadas”.

Além disso, Amanda defende que “o romantismo que permeia em relação as pessoas com T21(de que são amorosos, anjos ou eternas crianças), não colabora para que tenhamos uma sociedade verdadeira inclusiva, é preciso reforçar que o diagnóstico faz parte do indivíduo, mas que o indivíduo não é o diagnóstico”.

Durante todo o bate papo com os adolescentes, paradigmas foram quebrados e preconceitos desconstruídos. Os estudantes saíram do encontro reflexivos e com certeza com mais propriedade para falar sobre o assunto, fora dos muros da escola.

Que as escolas, famílias e comunidades estejam cada vez mais abertas para dialogar sobre a inclusão.

Acompanhem as fotos do evento abaixo.

 

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